A gargalhada homérica de nosso empanturrante doutor às vezes fica meio cansada. É chato ouvir a mesma piada dez vezes por dia. Por isso, sempre q começa aquele reclame do TSE falando da importância estratosférica do voto, o doutor muda de canal. Se aparece num outdoor, ele olha pro outro lado da rua. Se toca no rádio, começa a cantar "xô xuá".
Pois, catso, se o Tribunal Superior Eleitoral do Brasil resolve informar o povo brasileiro sobre as eleições dum presidente brasuca pra governar o Brasilzão, ¿por que caralhos utiliza um eslôgã patentemente, obviamente e descaradamente surrupiado, imitado e bestamente traduzido duma expressão corriqueira do inglês q nem sequer é totalmente compreensível em português?
"O Brasil é tão bom quanto seu voto" é a língua oficial do Brasil pegando no tranco; é a cultura brasileira pastando grama q não digere.
E se até o eslôgã da eleição é entreguista, ¿sobra o quê?
2 comentários:
E pra completar, usando uma pérola habitual dos tradutores de igual estirpe (na Folha de hoje tem uma, inclusive):
É preciso votar. Eu o faço.
Eia.
- Uma abstenção, dr. Plausível.
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