¿Já notaram como a hipoplausibilose faz o paciente deturpar o significado das palavras até q elas não signifiquem absolutamente nada? O Dr Plausível chama esse sintoma de "efeito incrível". Um porcentagem alarmante de chamadas de filmes na rede Globo contêm a palavra 'incrível'. Agora a palavra aparece também em revistas, especialmente em manchetes de capa. Observem o disparate, por exemplo, duma chamada na capa do último número de 'Cláudia':
Nunca diga nunca: mulheres incríveis provam que você pode tudo.
¡Ó meus calos! ¿Não é ridiculamente óbvio q se as tais mulheres q provam q vc pode tudo são mesmo incríveis, segue-se q vc (uma mulher supostamente normal) não teria a menor condição de conseguir coisa alguma? Pois se as tais mulheres incríveis são realmente incríveis, ¿q chance tem vc, sua lesma?
Aliás, se o artigo da revista fala de mulheres q por seu esforço e capacidade conseguiram boa credibilidade ¡¿por que é q são chamadas de 'incríveis'?!
¡Ó feminismo às avessas! ¡Ó despiadada incredibilidade!
4 comentários:
Fora que, se não se pode crer nelas, elas também não podem provar nada.
Tá, essa foi ruim.
Admiro sua acuidade.
Sejamos paradoxais! Creiamos no incrível e nunca digamos nunca!
Muito subliminar e maquiaveliquíssimo: vc pode ser incrível, desde que repita comigo 'nunca diga nunca'... oooops, lá se foi sua chance!
Eu ia dizer a mesma coisa que disseram em casa. Não foi ruim, portanto. Eu sou incrível. Hahahahaha!
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