11 setembro 2014

Esperancite raidzaguém

Perto de toda eleição, é sempre bom relembrar este texto de 2004:

«Aliás, ¿q história é essa de esperança? O Dr Plausível já tratou diversos caso seríssimo de esperancite –uma doença recorrente como a herpes, variante da hipoplausibilose. Perniciosíssima, ataca populações inteira do Terceiro Mundo. Nesses lugar, ‘esperança’ é a palavra q mais ressoa qdo falta lucidez, método e empenho. Enaltecer a esperança só pode ser coisa de gente mal-intencionada q, à custa de martelar a palavrinha, pretende manter o status quo: “Educação ¿pra quê? Conforto ¿pra quá? Produção ¿pra qüé? ... ¡Onde tem esperança, tem voto!”

«Dizem q “a esperança é a última q morre,” mas afirmo com toda certeza: o último q morre é o doente. Esperança é quase um atestado de óbito. E tbm é assim qdo se trata dum povo: o Brasil sofre uma epidemia de esperancite q já dura mais de um século –tanto q a expressão “a esperança do povo brasileiro” já virou piada internacional.

«Nosso exuberante enumerador tem uma receita contra a esperança: vontade e empenho. Toda vez q um político (ou algum de seus apadrinhado entre os religioso, poetas mal-informado e aspirantes a elite) vier linguarungungular sobre esperança, vc olha firme nos olho dele e diz: “Não, não tenho esperança porra nenhuma. Tenho vontade e empenho.” À seguir, vc sai correndo de perto dele o mais rápido possível, antes q, à la Göring, ele saque o revólver.»

02 setembro 2014

Aviso geopolítico

Estejam todos avisado q pode haver uma tragédia no Brasil si a Marina Silva for eleita. A gargalhada de nosso hecatômbico doutor poderá ser tão alta e prolongada q haverá o risco de ela causar mortíferas vibração sísmica, em particular ao longo das falha cenozóica ao longo da serra da Mantiqueira e da bacia do Tocantins, nos cráton da bacia do São Francisco, e em toda a bacia sedimentar do Paraná.

O Dr Plausível é uma força da natureza. Depois não me venham chorar as pitanga.

19 abril 2014

Somos todos in gauss

Talvez não seja exagero dizer q a maior parte dos paciente na sala de espera de nosso epigeu doutor sofre de exagero. É por isso q ele tá sempre mencionando a ESCALA das coisa e dos fenômeno, e aconselha q, ao opinar sobre qqer X, o possível opinante investigue as proporção daquilo sobre quê vai opinar. Aconselha, acima disso, q o opinante procure representar o fenômeno ou coisa numa curva de Gauss. O motivo pra ele aconselhar isso não é q opinião é queném cu e tanto faz uma qto a outra. O bejetivo do doutor é sempre trabalhar pra erradicar a hipoplausivirose; tanto faz si vossa opinião tende à refletir contextos complexo melhor do q a opinião do vizinho.

Vizinho. Hm.
Vejamos um caso.

Mas antes, vamos relembrar a  curva de Gauss. O doutor vai colocar duas situação pra vossa atenção. A primeira tá perto do –4, e a outra tá perto do +4:



(a) Pra lá da roça, pra lá de onde o Jeca foi pescar e não voltou, tem duas casa vizinha uma ä outra. Numa delas mora uma mulher jovem e bonita; na outra, um homem jovem e viril. Um dia, a moça vai ao quintal de biquíni pra tomar sol. Traz um suco de pitanga e se deita numa espreguiçadeira. O vizinho espreita pela janela, fica de pau duro e decide se masturbar. Nesse momento, a moça beberica o suco, se levanta e entra em casa. * O vizinho fica ali esperando q ela volte. A moça vai até a porta dele e toca a campainha. Ele abre a porta e vê a vizinha, de biquíni, gostosíssima, segurando uma xícara. Ela sorri educadamente e diz:
«¿Tem um pouco de açúcar pra me emprestar?»
«Claro» diz o vizinho, ainda de pau duro. «Entra, entra.»

Ok. Volta o filme até o asterisco.

(b) … O vizinho fica ali esperando q ela volte. Ao entrar em sua casa, a moça tira o biquíni e veste, nesta ordem: um colante de nylon de corpo inteiro, dos calcanhar aos pulso; uma calça folgada de brim grosso com um cinto de couro; uma blusa de couro preta folgada com zíper até o pescoço; um macacão completo de frentista; um par de coturnos até os joelho; um sobretudo de lona grossa abotoado de cima à baixo; um capacete de pára-quedista. Ela vai até a porta do vizinho e toca a campainha. Ele abre a porta e vê a vizinha, vestida daquele jeito, segurando uma xícara. Ela sorri educadamente e diz:
«¿Tem um pouco de açúcar pra me emprestar?»
«Claro» diz o vizinho, ainda de pau duro. «Entra, entra.»

Perguntas:
1. Em alguma das duas situação, ¿o vizinho tem direito à estuprar a moça?
2. Em alguma das duas situação, ¿é mais *provável* q o vizinho se convença à estuprá-la?
3. ¿Em qual das duas situação o vizinho, caso tente estuprá-la, terá mais facilidade pra fazer isso?
4. ¿Em qual das duas situação o estupro é justificável?

Qqer humano q conheça e compreenda o significado das expressão ‘ter direito à’, ‘ser mais provável’, ‘ter facilidade pra’ e ‘ser justificável’ responderá, sem titubear:
1. Em nenhuma das duas. Em nenhuma.
2. Sim. Na primeira.
3. Na primeira.
4. Em nenhuma das duas. Em nenhuma.

¿Todos de acordo até aqui?

Bom, já se vê então q o eixo horizontal no gráfico de Gauss acima quantifica a desejabilidade duma mulher média em função da roupa q tá usando, com o zero = quantidade considerada normal em público:




¿Querem ver que interessante agora? Em vez de –4 e +4, vamos um pouco mais longe: –5 e +5.

(a) … Ele abre a porta e vê a vizinha, nua, pois no caminho despiu-se do biquíni, gostosíssima, segurando uma xícara. …
(b) … Ele abre a porta e vê a vizinha, vestida daquele jeito, com uma mão no bolso do sobretudo e, com a outra, segurando uma xícara. …

Nesses caso, ¿as resposta äs quatro pergunta mudariam? Claro q não, continuam as mesma. Algo foi adicionado, no entanto: a suspeita duma intenção. Na primeira, por ter-se despido antes de vir, ela levanta a suspeita no vizinho de q ela talvez teja se oferecendo; na segunda, escondendo a mão no bolso, o vizinho talvez suspeite q ela tá escondendo algo –um revólver, por exemplo. Mas há milhões de variáveis. Todo aquele vestuário da mulher na situação (b) *não impede* q o vizinho tente estuprar. Ele pode fantasiar q a mulher se vestiu toda pois “ela gosta de ser descascada”, ou q ela grita e esperneia ao ser atacada pois “ela se excita com a violência”.  Em contrapartida, ela aparecer de biquíni, tal como na situação (a), pode até intimidar e brochar o vizinho, pois ele pode gostar mesmo é de sentir uma resistência. ¡Marraio! tem todo tipo de maluco! ¿Não acaba NUNCA a variedade deste mundo? Nosso esverminante doutor não vai entrar em discussão q tem 7 bilhões de variantes. Sorry.

E q ninguém se exalte: o raciocínio de todos nessa questão é apenas probabilístico. Si alguém se dispuser à registrar e analisar detalhadamente todo estupro na face da terra durante dez anos, um lado da discussão prevê q a curva resultante seguirá proporcional e rigorosamente a curva de Gauss da população (ou seja, a quantidade de roupa não é relevante) e o outro lado prevê q a curva resultante será mais ou menos como a curva verde abaixo:


em q a população é um fator importante, mas tbm é a quantidade de roupa.

Em todo caso, nunca é demais lembrar à uma pessoa q é de seu interesse manter-se sóbria e ter uma noção de perigo. A idéia de q a animalidade humana pode ser civilizada por leis e regras de convivência é uma balela ingênua. Ninguém lida com urso, leão ou tubarão sem se precaver. Si uma pessoa lidar com outros humano como potenciais agressor e, portanto, relacionar-se com calma, cuidado e discrição (q alguns chamariam de “respeito e civilidade”), provàvelmente há de levar uma vida tranqüilérrima. Basta lidar com os outro incluindo a irracionalidade alheia na equação.

Agora. ¿Vcs tão pensando q o Dr Plausível tá querendo se meter nessa discussão sobre a opinião de q a quantidade de roupa q mulher usa pode estimular estupro? Claro q não, q ele não é idiota. A questão aqui é totalmente outra. A questão é q a acachapanzante maioria dos caso, das pessoa, das opinião, das posição, das situação &c recaem perto da média. Não importa o q um lado da questão diz ou o q o outro lado afirma. O q importa é não falar do outro lado como si este fosse radical, como si não importasse o q ele diz. O contrário é hipoplausibilose. Nenhum hipoplausibilético opinante acha q a opinião oposta pode ter algum bom senso, inteligência ou racionalidade. Isso acontece em QUA-LE-QUER assunto dicotômico: time local vs time visitante, socialismo vs oligarquismo, maconha vs repressão &c &c &c &c. Mas a verdade é q, pô, basta olhar prä curva de Gauss. Bis: a acachapanzante maioria dos caso, das pessoa, das opinião, das posição, das situação &c recaem perto da média. Entretanto, a tendência hipoplausibilética é enxergar o mundo assim:



Um portador de hipoplausivírus pode ter opiniões em qqer região da curva. Digamos q tenha opiniões na região do roxo, entre 2.3 e 3.1. A hipoplausibilose o faz pensar q ele é a epítome do bom senso, q na verdade ele tá na região verde perto da média. Além disso, o faz imaginar q toda opinião contrária ä sua, no outro lado da média, tá distribuída caòticamente tal como os ponto vermelho. O portador não só imagina, mas *trata* toda opinião contrária como si fosse uma radicalização caótica do oposto.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

E aqui tá o corolário desta explanação, a Lei de Gauss Plausível: «Nenhuma discussão chegará à qqer conclusão útil e válida enquanto ambos discutinte não visualizarem uma curva de Gauss *específica* sobre o assunto em discussão, e não se enxergarem nela realìsticamente.»

30 março 2014

Atacadas com abobrinhas

Pô, assim não dá. Logo agora q as muié tavam em todo lugar do Brasil conseguindo as coisa, lá vem uma pesquisa do IPEA jogar tudo fora. Pra vcs terem uma idéia de como as muié tão hojendia, tem até muié fazendo carreira e fortuna dando palestra pra dizer q muié não deveria fazer carreira e q lugar de muié é em casa com o marido e os filho ou, qdo eles não tão olhando, com a máquina de lavar. E ainda outras muié fazendo carreira e fortuna dando palestra pra dizer q fazer carreira e fortuna é duplamente difícil präs muié pois elas querem tudo: ser mãe de quatro filhos, diretora comercial de olaria e pesquisadora do IPEA.

Era mesmo uma Era de Ouro präs muié. Era, até o IPEA publicar a pesquisa “Tolerância social ä violência contra as mulher” com 27 perguntas feita à brasileiros e, em particular, uma pergunta devassadora com uma resposta devastadora.

Mas peraí. Não entendam mal nosso evaginante doutor. Este texto é sobre a incompetência do português. (Pô, doutor, ¿mais uma chatice daquelas? Sim, mais uma.)

Duma hora pra outra, a publicação parcial da pesquisa já rendeu uma celeuma em q milhões de pessoas tão escandalizada pela constatação de q 65,1% dos brasileiro concordam q mulher vestindo roupa sensual merece ser estuprada.

Ôpa, ôpa. Peraí, não é bem assim. Na verdade, milhares de pessoas tão escandalizada pela conclusão estatística de q 65,1% duma amostragem de 3810 residentes no Brasil,  concordam com a frase “mulheres q usam roupas q mostram o corpo merecem ser atacada.”

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Ué, pergunta o leitor, ¿que graça tem isso?
Ué, pergunta o doutor, ¿não é óbvio?

Pois vejam só como isso foi interpretado:

“Pra 65% dos brasileiro, mulheres q mostram o corpo merecem ser atacada” (Terra Brasil)
“65% dizem q a mulher q mostra o corpo merece ser atacada” (Globo.com)
“Pra 65% dos brasileiro, mulheres com roupas curta merecem ser estuprada” (Jornal do Commercio)
“Maioria acha q mulher com roupas curta merece estupro” (EBC)
“Mais da metade dos brasileiro acredita q mulher dá motivo pra ser estuprada” (Rede Record)
“Maioria acha q mulher com pouca roupa deve ser atacada” (blogue)
“Se liga, mané: o tamanho da minha saia não te dá direitos” (blogue)

¿Notaram? A incompetência semântica de quem formulou a frase gerou uma ambigüidade na resposta do entrevistado, q foi então interpretada com prejuízo virulento pelo leitor da pesquisa. Os pesquisador não perceberam o limbo semântico em q chafurdam as palavra ‘merecer’ e ‘atacar’. ¿Como é q o IPEA me vem com essas palavra num questionário, meudeusdocéu? Não se põe expressão dúbia em pesquisa de opinião, seus tronho; ainda menos em assunto dioreiaempé.

‘Merecer X’ quer dizer “ter direito à X”, ou seja, algo bom é devido à algo bom:
Ninguém discordaria de q “mulher q salva bebê dum incêndio merece ganhar um prêmio.” Diriam q, si uma mulher salvar um bebê, então é correto dar-lhe um prêmio; ela tem mais é q ganhar mesmo.

Por associação, algo ruim é devido à algo ruim:
Ninguém discordaria de q “mulher q esquarteja bebê do vizinho merece ser presa.”
Diriam q, si uma mulher esquartejar um bebê, então é correto prendê-la; ela tem mais é q ser presa mesmo.

Mas olha a armadilha em q os pesquisador caíram, a arapuca em q colocaram os entrevistado:
“Mulher usando roupa sensual/colante/reveladora merece ser atacada.”
Sorry, mas nem mesmo 1% dos 3810 entrevistado diriam q, si uma mulher usar roupa sensual, então é correto atacá-la; q ela tem mais é q ser atacada mesmo. Curva de Gauss, pô. Pra quem tem plausibilina nas veia, é mais do q óbvio q, si a interpretação acima fosse proposta aos mesmo 65% q concordaram com a afirmação da pesquisa, eles diriam “Não, não, tá louco? Eu não quis dizer isso.”

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Supondo boa fé nos pesquisador, ¿quê aconteceu, então, pra q 65% respondessem q sim, q ela merece?

Ora, aconteceu o português. Aconteceu q os pesquisador –provàvelmente socializado e escolarizado tendo a forma da língua acima do conteúdo– amiúde não sabem o q tão dizendo qdo tão falando; os entrevistado não sabem o q tão ouvindo qdo tão respondendo; os leitor não sabem o q tão lendo qdo tão interpretando.

Qdo o brasilês coloquial diz
si X faz Y, então merece Z
, amiúde não quer dizer
si X fizer Y, é correto q receba Z
, mas algo como
si X fez Y, então q não reclame de Z.

Uma frase sobre um futuro evitável e tratada como si fosse sobre o passado inevitado. Esse fatalismo embutido e mascarado na própria semântica do brasilês é uma das mais nefasta explicação pro motivo por quê esta língua não tem dado certo pra organizar um país de proporções continental.

Aí entra a outra palavra dúbia da frase: ‘atacar’. ¿Atacar verbalmente? em boatos? aos tapa? com um beijo roubado? com foice e martelo? num terreno baldio com quatro brutamontes de pau duro? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA Parece q a palavra foi posta ali com *intenção* de dubiedade, pra q não parecesse ‘estuprar’ mas q desse margem à ser interpretada como ‘estuprar’ na leitura da pesquisa. Mas ¿será q essas feminazi tão ficando tão desprezível à ponto de enfiar uma arapuca dessas? Claro q não. A frase toda deve ter sido discutida em reuniões &c; querendo dizer muito em poucas palavra, foram desbastando-lhe a precisão e, de “mulher vestindo roupa sensual incita ao estupro”, chegaram à “mulheres q usam roupas q mostram o corpo merecem ser atacada.” E os patso nem perceberam a gafe.

Daí ao escândalo, é um passo. Claro. Pois si o próprio título da pesquisa é “Tolerância social ä violência contra as mulher”, então o saldo positivo das outra 26 resposta pode ser ignorado. E aí entra mais uma vez o brasilês, em seu funesto pendor por falar sem dizer e dizer sem falar. As leitora da notícia foram violentada com abobrinhas. (¿Por quê elas e não os homem? Ora, ¿quem é q se beneficia sentindo-se vítima?) No caso dos q reagiram histèricamente ä notícia, tbm vale lembrar q há o problema da inumerência –a incapacidade de visualizar dados numérico. Pô, 3810 entrevistados são 0,0019% da população do Brasil. Além disso, 66,5% (2534) da amostragem são mulheres. \ö/ Isso quer dizer q, mesmo supondo q 100% dos homem (1276) disseram ‘merece’, ainda sobram 47,5% das *mulher* (1204) dizendo o mesmo. Que coisa estapafúrdia. ¿É plausível crer q no mínimo 47,5% das MULHER brasileira concordam q “mulher vestindo roupa sensual/colante/reveladora merece ser atacada”? Naaah.

Mas ¿por quê não duvidar da boa fé dos pesquisador? Pq basta ler o texto publicado pra perceber q eles não têm muito traquejo com a língua. Por exemplo, os autor acham q a frase “mulheres q usam roupas q mostram o corpo merecem ser atacada” não é «nem um pouco sutil».

¿Uma frase ambígua e antrígua, mal ajambrada, toda torta e nebulosa é ¡¿NEM UM POUCO SUTIL?!?

HAHAHAHAHAHAHAHA

Ainda por cima, vejam só a metodologia: confronta-se o membro do populacho com frases e pede-se q ele diga si concorda com elas totalmente, parcialmente &c. As frase escolhida foram algumas já popularmente disseminada sobre o assunto: “o homem devem ser a cabeça do lar”, “toda mulher sonha em se casar”, “uma mulher só se sente realizada qdo tem filhos”, “tem mulher q é pra casar, tem mulher q é prä cama”, “em briga de marido e mulher, não se mete a colher”, “roupa suja se lava em casa”, esse tipo de coisa.

Mas… Mas… Si eles usam os dito popular pra quantificar a prevalência das própria idéia popular, si a pesquisa usa frases popular pra quantificar a prevalência dessas idéia popular, ué, ¿que mais se esperava? ¿Quê mais há de novidade no mundo?

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Ao perguntar algo q já tá encalacrado no cérebro do entrevistado, ele responde sem refletir sobre o q diz. O dito não prevê como o entrevistado agiria numa situação real. Então ¿quê é q tá sendo verificado? q o povaréu fala abobrinha?

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

24 março 2014

Cabeça de papel

Nosso edênico doutor anda afastado de sua clínica por motivos drolático. Atacado de hipergelastia. Não consegue parar de rir. É família marchando com Deus pra cá, é três militares pingado fazendo passeata por intervenção-não-golpe pra lá, é histeria de todo tipo pra todo lado sobre copa, comunismo, corrupção &c.

Assim não dá. O doutor tem uma missão humanitária, pô. ¿Como é q pode diagnosticar, tratar e prognosticar tanta hipoplausibilose, si não pára de gargalhar?

Hoje mesmo, viu um vídeo dum pequeno populacho em q figurava como fogoso personagem principal um total tronho vestindo boné de camuflagem e camiseta branca, brandindo um livro dum tal de Olavo de Carvalho e clamando “Eu sou inteligente; eu tenho cultura.” Vejam aqui si não é pra explodir o bafo de rir.

A parte da inteligência pode ser descartada de cara. Pq pô, né?, o fulano me sai äs rua de boné camuflado e camiseta branca. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA Noutras palavra, ele não quer q sua cabeça seja avistada, mas coloca seus órgão vital em evidência. Si alguém lhe desse um sopapo na zorelha, o estapeador poderia argumentar, em sua defesa, q não viu aquele apêndice supra-torácico tão bem camuflado acima da brilhância OMO da regata de estivador.

Mas o q salta aos olho, com suas letra vermelha e cinza, é o título do livro q o rapaz empunha em vade retro. O título é (com a ortografia corrigida) «o mínino q vc precisa saber pra não ser um idiota», escrito, repito, por um tal de Olavo de Carvalho, astrólogo.

Hm.

Olha, não sei de vcs, viu, mas o Dr Plausível riu pacas disso aí.

Pois, vejam bem, pra não ser idiota ¿é preciso SABER alguma coisa? Claro q não, seu tosco. Conhecimento não tira ninguém da idiotia – e deve ser bem por isso q (tal como grande parte da escola brasileira, q ainda não entendeu Anízio Teixeira) o Carvalho confunde ‘informação’ com ‘raciocínio’. Ele acha q o *saber* aumenta a *inteligência* duma pessoa. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

A pessoa é tanto menos idiota qto melhor raciocina, não qto mais ela sabe: não há correlação entre grau de idiotia e cabedal de informações. Pelo jeito, falta à esse Carvalho o saber q há centenas de idiots savants pelo mundo, regurgitando instantaneamente milhões de informações armazenada em suas cachola. Mas há, sim, uma correlação entre grau de idiotia e tendência à correlacionar inteligência com informação: qto mais idiota, tanto mais o indivíduo pensa q capacidade de armazenar informações é sinal de inteligência.

Pra quem acha q o simulacro de pracinha na turba berrando livro hipoplausibilético é alvo fácil, digo q sim, nosso humanista compreende vossa dor. Mas pô, é tanta gargalhada ùltimamente, q ele äs vez já nem sabe mais por quê tá cuspindo as tripa.

Alguém, por favor, dê-lhe uma bicuda no joelho pra ele parar um pouquinho, q os vizinho já tão reclamando.

17 fevereiro 2014

Projeto pra livro

«O Elogio da Chatice»
A civilização avança pq há chatos.
Enquanto os exaltado de toda plumagem ficam por aí se esgoelando e regurgitando fórmulas criada por algum chato, o avanço futuro tá sendo engendrado agora por outro chato q neste momento tá enfadonhamente quieto num canto pensando, pesquisando, criando.

20 janeiro 2014

rolezinho, resumo


¿Não é?

02 novembro 2013

Deu no SNL

 

HAHAHAHAHAHAHAHA

Não importa si a afobação tbm ocorre em outras cultura. O *Brasil* é uma cultura. Tudo q um brasileiro faz é parte dessa cultura. Podem até chamar de nome estrangeiro pra disfarçar (black blocs &c), mas é brasileiro. Aliás, ironicamente, o próprio imitar/disfarçar já é brasileiro – pois o imitar *já é* seletivo, ie, definido pela cultura, e o disfarçar é *exatamente* o q o brasileiro faz em suas imitação.

E, tbm ironicamente, tudo q o brasileiro não precisa imitar, tampouco precisa disfarçar. E, ainda mais ironicamente, tudo aquilo q ele não disfarça é exatamente o q vem deixando de lado.

Portanto, tá esporradamente perfeito q zeuaense escarneça da afobação brasileira. Nem precisava dum aeroporto; bastava um ponto de ônibus. ¿Não é hilário?

29 outubro 2013

Rape rage rap rag

País “em desenvolvimento” é aquele q já *viu* o q é possível com tecnologia, conhecimento, dedicação e organização, mas ainda não se tecnologizou, conhecimentou, dedicou e organizou. Assim, a medida do desenvolvimento é sua *visibilidade* e, portanto, a roupa em q o deslumbrado se mostra é sua primeira preocupação.

Não admira, então, q uma das indústria q mais florescem em país “em desenvolvimento” seja a de malharia: é fácil fazer camisetas e é fácil individualizá-las, agregar-lhes opção e “diferenciais”. Pq ¿não é isso, o pogréssio: imagem e opção? Então. E ¿qual é a língua do pogréssio? Inglês. Nada mais fácil, portanto, do q pagar um dizáiner pra criar múltiplas opção de imagem identificável com algo “de lá”.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

O resultado é amiúde coisas deste tipo:



HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Em vez de ‘rapeiros’ (rappers), o deslumbrado escreveu ‘estupradores’ (rapers), outro deslumbrado produziu, outro deslumbrado pôs ä venda.

O fenômeno –é preciso enfatizar– não é só brasileiro. Todo país “em desenvolvimento” tem esse problema das malha. Mas aqui, e a este caso específico de rapper > raper, juntou-se um outro: a imitação dos discurso radical feminista zeuaense. Já tem feminazi brazuca dizendo q essa camiseta foi propositalmente plantada pela “cultura do estupro”.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Ou seja, algumas feminazibrás –tão deslumbrada com (e ignorante de) o q vem “de lá” qto o dizáiner da camiseta– não fazem a MENOR idéia de q existe o fenômeno “ingrêis de camiseta” e, portanto, atribuíram à essa aí uma intenção malévola –pois atribuir intenção malévola é, no sistema legal zeuaense q elas imitam, a forma mais fácil de descolar uns trocado e ao mesmo tempo aparecer como justiceiro e defensor dos direito inalienável na utopia esterilizada paradisíaca q só não se concretiza pq tem gente ruim por todo lado.

Voudzêprocêis o q tem por todo lado: hipoplausivírus. E aceitar isso como um dado inevitável e precípuo da humanidade é o primeiro HAHA de muitas gargalhada q vc dará no futuro.

27 outubro 2013

Em vão

«Most Judeo-Christian-Muslim believers are, in essence, name-droppers.» Anonymous

26 outubro 2013

Fuén

Uma das comédia mais fuén é qdo alguém chama nosso escomunal doutor de ‘ateu’. ¿Será tão difícer? Chamá-lo de ‘ateu’ é como chamar Martha Argerich de ‘tocadora de fá maior’ e Gordon Ramsay de ‘fritador de ovo’.


21 outubro 2013

copa e cozinha, parte 5

Nosso ebulinte doutor não costuma se misturar com literatos. Mas, pela quinta vez, foi impossível resistir ao cachê astronômico e ä possibilidade de exercer o direito ä crítica num país assolado pelo dever divulgatório. Então, novamente, ele é um dos jurado da Copa de Literatura Brasileira, o tipo de coisa prä qual a internet existe. Este ano, ele apita a semifinal.

Diário da queda vs Dentes negros

¡Não deixe de ignorar! 

01 setembro 2013

Os boi boiando

Três mês atrás, este blogue publicou o seguinte:
«Vodzeumacoiprocêis, viu. O prosaico, banal, superficial, sentimenalóide, genérico, singelo, &c predomina SEMPRE. É inescapável. É um fato da vida.»

Evidência disso, encontra-se todo dia: desde posicionamentos ideológico à crenças milagrosa, desde análises auto-elogiosa à conselhos regurgitado da tia Candoca, o estouro da boiada cor-de-rosa derruba todo prédio mal-estruturado q encontra pela frente, cai em todo buraco mal-tampado, carrega longe toda carroça desatada do chão firme do bom-senso.

Ou, em outras palavra, o hipoplausivírus ataca novamente.

Vejam como funciona a coisa. Põe-se na mesa um dado indestituído de realidade, tal como uma foto:


À seguir, abre-se a porteira da manada cor-de-rosa, q cria toda uma narrativa completamente baseada no suave embalo do colo materno amamentando sonhos com seu perfumado leite delicadamente sugado das volumosa úbere repleta de pastiche.

Sobre a foto acima, surgem mugidos como:
• no meio duma tourada, o toureiro, sentindo-se oprimido pela barbárie de seu ofício, repentinamente arrepende-se e é milagrosamente consolado pela nobreza trans-humana do próprio touro…
• o toureiro sùbitamente acometido de tonturas, tem q sentar-se pra recompor-se; o touro apieda-se do sujeito, e, apesar de ferido mortalmente, demonstra sua solidariedade; ¿qual dos dois é o verdadeiro animal?

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Há outras variação da narrativa, mas a tônica é sempre contra a tourada, tentando mostrar q o touro tbm demonstra réstias de ãã… “humanidade”.

Nosso exclamatório doutor abomina touradas. Mas tbm boiadas: bois boiando nos próprio eflúvio vacum são um espetáculo constrangedor –embora, claro, hilário. O hipoplausivírus despreocupa seu portador de verificar a informação, de tentar substanciar sua percepção sobre uma base factual alicerçada pela plausibilhança da realidade crua –q, no mínimo, NÃO É um conto de fadas.

Longe de ser uma cena edificante de singelo boiadismo, a cena da foto chega à ser aviltante. A verdadeira história aí é q a pose do toureiro é um ato de desafio e sarcasmo perante o touro já atingido e enfraquecido. Ele senta-se pra demonstrar ao público sua bravura e técnica. Na verdade, é preciso pouca coragem: ao ver o toureiro curvado, com o pano entre eles formando uma elevação flácida q flutua entre ser chão e ser parede, o touro fica confuso e não ataca. É o acinte da trucagem contra a bruteza. É mais barbárie por ser humilhante do q por ser cruel.

O touro tá sendo vilmente humilhado pelas espada, pelo sujeito sentado, pelo público, pelo dinheiro q roda ali, antes de ser sacrificado por covardes e esquartejado por fracotes e… e… além dessa humilhação na arena, ¿tbm é insultado pela boiada cor-de-rosa q o declara digno de clemência pq, na foto, supostamente mostra sinais não de taurinidade mas de ¡¿HUMANIDADE?!? O touro nem sequer é reconhecido como touro. ¿Era pra ser elogio?

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

O q acontece na arena só é espetáculo pq é simbólico do q acontece na cidade em volta. Mas a boiada não aprende. Continua seu estouro em busca do prosaico, do banal, do superficial, do sentimenalóide, do genérico, do singelo. Não entende a trucagem de q é vítima ao posicionar-se ideològicamente, ao crer em milagres, ao analisar-se elogiosamente, ao regurgitar os conselho da tia Candoca. Tem alguém ali diante da boiada, atrás do pano vermelho q não é chão nem parede, atrás da imagem q flutua entre realidade e narrativa, alguém q, por puro acinte, encena um pensamento profundo, antes de enfiar-lhe a espada até o coração pra depois usar todo mínimo naco do cadáver desabado na areia.

¿Não é engraçado?

26 agosto 2013

Doublespeak is on its way

¿Viram essa da moça q foi impedida de embarcar pq o pai fez uma piadinha usando a palavra ‘terrorista’?

Em Cumbica, a moça ia viajar e o pai acompanhou-a ao aeroporto. Durante um atendimento, o pai virou-se prä filha e brincou: “Que bom q não acharam q vc era terrorista.”

A moça foi impedida de viajar por atitude suspeita.

HAHAHAHAHAHAHAHAHA

http://tinyurl.com/mysfam6

Qto mais idiotas houver em posições de comando, tanto mais terroristas haverá, não?

Regra número 1 pra não se dar mal com gente tronha: faça tudo mecanicamente, nada espontâneo. Gente tronha perde o controle perante qqer desvio da rotina, e imediatamente apela prä truculência.

Obedeça o tronho automático. Ele é o futuro da humanidade.

HAHAHAHAHAHAHAHAHA

09 agosto 2013

O cão e a bexiga

Feliz é aquele q, depois de velho, ri das mesma coisa de q riu qdo jovem. Sesdia, nosso exordial doutor reviu no YouTube o infraclássico “Devil Dog: The Hound of Hell” (no Brasil, “Cão do Diabo”) –q, em sua juventude, foi prova de fim-de-ano de Cálculo Incistitesinal no Instituto de Plausibilática de Tallinn: depois de beber dois litros d’água cada um, os doutorando foram em excursão à um pulgueiro assistir ao filme. “Ao gargalhar, há q se controlar a bexiga,” dizia Meister Pflug. Soa mais engraçado em bávaro.

O filme foi marcante pois o ainda jovem Amônio correu o risco de ser reprovado. Gargalhou tanto q mijou-se todo; porém, seu gargalho foi tão contagiante q até Meister Pflug mijou-se, apesar de ter bebido apenas uns gole de Glühwein, q ele contrabandeava. Mas Amônio foi salvo por ter rido mais do maior bessurdo do filme, e o professor reconheceu-lhe o talento.

Quem gosta de filmes de terror raramente fica de cabelo em pé; mas o potencial pra gargalhadas é as-sus-ta-dor. E agora, sesdia, o Dr Plausível reviu o filme e recordou a cena toda no pulgueiro, e ele tá na idade em q äs vez já não se sabe si suas lágrima são de gargalhar ou de lembrar. A história do filme é assim: no Zeuá, um grupo de satanistas pega uma cadela e faz um ritual no qual o diabo a engravida. A cadela tem uns filhotinho, e um deles é dado à uma família suburbana de branquelões loiro anglo-saxão protestante (BLASP): mãe, pai, filho, filha, todos loiro e lindo, charmoso, bondoso e feliz. O cãozinho destrói a vida desses coitado: vai aos pouco roubando suas alma &c &c &c.

Agora vejam só. A linda e saudável família não reconhece a malignidade do cãozinho.  Sòmente outros cachorro enxergam o maligno espreitando em seus olhinho. Grande ou pequeno, todo cachorro bate o olho no peludo e foge em disparada. Mas… Depois de demonstrar q os cachorro têm, digamos, um instinto ausente em humanos, uma única pessoa no seio familiar percebe q o cãozinho traz o mal em pessoa dentro de si. ¿Quem será?

¿Quem será, meudeosdocéu?

Ora, claro: Maria, a empregada católica hispânica.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

São tão institivos, os latino, não? Latino, quase latindo. E, claro, ela morre. Mas o BLASP-pai faz uma viagem ao Ecuador…

HAHAHAHAHAHAHAHAHA

…pra descobrir como reaver as alma de sua família, e tudo termina feliz… exceto a coitada da empregada, q morreu enquanto rezava uma Ave-Maria.

Acho q não tem povo mais sem noção do q zeuaense, viu. E vcs precisavam ouvir como isso soa em bávaro. HAHAHAHAHA

Vejam aqui a cena em q Maria enxerga o maligno no doguezinho tão fofinho. Cinco minutos depois, ela morre. Dezenas de anos atrás, num longínquo pulgueiro em Tallinn, a cena da morte quase explodiu de mijo um jovial grupo de doutorandos.

05 agosto 2013

NonLexFree

dura lex sed lex

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Como tem candidato à malandrinho, não?

Concordemos pelos menos na cretinice dos dirigente duma empresa q mobiliza seus… ãã… “divulgador” pra fazer carreata e buzinaço pelo direito ao estelionato. Si fosse só isso, dava pra contornar. Mas já faz anos q tem gente fazendo de tudo pra iniciar uma nova mutação no hipoplausivírus: o paciente hipoplausibilético será não só o mais tapado, mas tbm o mais barulhento do hospital –o cara q não só repete parvoíces mas berra pelos corredor em protesto por seu direito de BERRAR parvoíces.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

23 julho 2013

Respaldo e rescaldo

Em algumas aprazível manhã, pra não ficar jogado äs mosca no consultório, nosso exosmótico doutor volta pra casa, faz um iogurte batido, deita no sofá de cueca e fica zoando canais na tevê.

Sesdia, tropeçou num canal religioso e ficou ali desabilitando sinapses. O cérebro plausível tem um FRAS ( failsafe restore actuator system) q dispara qdo alguma sinapse rebenta à menos de quarenta bilhões de neurônios da hipófise. A sinapse é reconectada imediatamente e todas conexão são reabilitada, geralmente acionando uma gargalhada.

Então. Os crente no programa tavam falando sobre a sagrada instituição do casamento (antes, qdo havia proporcionalmente mais católicos, era “a sagrada instituição do matrimônio”). Um deles, contou q uns problema de relacionamento com sua digníssima o haviam levado à pensar em divórcio. Na dúvida, consultou o I Ching, digo, a Bíblia, e sua conclusão foi q “na Bíblia, não encontrei respaldo pra me separar” e então decidiu continuar casado.

O FRAS disparou e lá veio a gargalhada.

HAHAHAHAHAHA

Tava em dúvida si comprava um laptop ou um boi. Na Bíblia, não encontrou “respaldo” pra comprar um laptop; então comprou um boi.

HAHAHAHAHAHAHAHAHA

Burlesco, né, q tanta gente confunda com ‘respaldo’ o rescaldo daqueles deserto. Tsc.

23 junho 2013

Tarimba zero [2/2]

Que lindo, o espetáculo da democracia, não? Toda aquela plebe in situ fazendo plebiscito tão espontâneo, tão verdadeiro, tão… tão… ah, sei lá, tão 1% querendo decidir os destino da nação no grito, não? Dá muita esperança no futuro do Brasil, viu, q tantos jovem se posicionem com tanta paixão e violência contra a construção dum centro comercial naquela praça em Istanbul.

HAHAHAHAHA

Mas… Mas… Começou com uma garotada imitando turco, querendo reverter o aumento das tarifa, pensando q dinheiro é elástico. Mas, pô, brasileiro não se concentra. 1% da população se manifesta e não consegue se manter num assunto só. A coisa desandou e agora já tem até petizada falando em derrubar o “latifúndio urbano”… Imagina si 2% sair äs rua.

HAHAHAHAHAHA

Então voltemos nós ao assunto, esse da tarifa zero.

¿Tem idéia mais tapada? ¿Por quê não consultam nosso esfuziante doutor pra variar? Cacilda. Com passe livre, teria malandro em cata-jeca tirando soneca, moleque em busão pra andar quarteirão, mendigo em papa-fila ventilando axila, multidão em metrô tocando agogô.

HAHAHAHAHAHAHA

Mas suponhemos q não. Suponhemos q o transporte gratuito realize o esperançoso delírio daqueles q ousaram sonhar o impossível… Cujo delírio ignorou dois detalhe:

1. Quem não paga por transporte de casa ao trabalho é escravo. Quem grita por transporte gratuito tá passando atestado de escravo. Pagar ou não pagar por algo é um dos último livre-arbítrio q restaram ao indivíduo na sociedade vastodonticamente totalitária de hoje. Toda vez q o estado oferece algo opcional gratuitamente à nosso escolhente doutor, ele arreganha os dente e recusa: si é opcional e gratuito, então os objetivo só podem ser controlar algum aspecto da vida do indivíduo e perpetuar-se como opção única.

2. A tal da “luta” por transporte gratuito é *exatamente* o q as empresa de transporte querem. Pois ¿qual melhor maneira de garantir sua longevidade e lucratividade do q concentrar a negociação de tarifas no âmbito político e corruptível das câmara municipal, longe da economia centavinha e honesta do povaréu passageiro? O contrário é q é o desejável ao povaréu. As empresa de transporte têm q saber q podem ser abolida à qqer momento si o povo todo decidir trabalhar perto de casa e ir de bicicleta. A gratuidade pràticamente *garantiria* q essas empresa não seriam abolida nunca. Os manifestante tão declarando pùblicamente sua total e permanente subserviência ao transporte público.

Ou seja, brigar por transporte gratuito é declarar “sou vosso escravo e dependo de vc”.

E olha q a ascensão do carro individual durante o último século sempre foi um dos principal paciente das Clínica Dr Plausível. Nosso humanista só anda à pé, de bicicleta ou de transporte público. Não tem carro; nunca terá; execra a posse individual de 15m² de asfalto. Qdo inventarem o maior pesadelo das empresa de transporte –um transportador individual potente, rápido, barato, não-poluente, q ocupe não mais do q 1½m²–, talvez o doutor considere ultrapassado, o transporte público.

Notem tbm a diferença fundamental entre, num lado, saúde e educação gratuitas e, no outro, transporte gratuito. Saúde e educação públicas procuram resolver vicissitudes e contingências independente da vontade individual; o indivíduo usa desses serviço teja onde tiver e faça o q fizer. Já o transporte público é opcional; ninguém tá obrigado à morar aqui ou lá, ou à trabalhar aqui ou lá, ou à se divertir aqui ou lá. O uso de transporte até centros de educação já é contemplado com os passe escolar &c (pois o local específico da educação tbm é opcional); parte do problema do transporte até centros de saúde já é contemplado com o passe do idoso e passagem livre pra menores. Talvez se possa criar o Passaúde: toda vez q alguém fosse à um hospital da rede pública, solicitaria um vale-transporte pra voltar pra casa e outro pra retornar ao hospital.

Fora isso, transporte público tem q ser pago pelo passageiro. Não precisar pagar por X implica em q X não depende de escolha individual e, portanto, vira instrumento de manipulação e sujeição.

Mas ¿quê sabe essa garotada afoita q saiu äs rua exigindo mudança num mundo q acabaram de conhecer, esperando q a gratuidade das benesse do lar se estenda äs benesse do estado –aquele paizão do paisão? Tem muita mudança por fazer, claro; mas não é pra ser de graça, e o Dr Plausível espera q não seja gratuita.

17 junho 2013

Tarimba zero [1/2]

¿Já viram a última desses protesto pelo Brasil adentro? Os jovem vão se vestir de branco na segunda-feira e chamar a coisa de “White Monday”.

HAHAHAHAHAHAHAHA

White Monday. ¿Faz parte do São Paulo Protest Week? ¿Vai rolar bullying?

Alguém tem q chegar-lhes ao pé do ouvido e segredar em bom traduzês:

“Bem, isso é constrangedor... Vocês estão fazendo isso errado.”

HAHAHAHAHAHAHAHA

04 junho 2013

Um século de burrice

1900
Em synthese, a orthographia portugueza está patheticamente á mercê da incoherencia e inconsequencia de seus innumeros lexicographos officiaes, que, em differentes epochas, adoptam apparencias distinctas. Elles desapoiam hoje as idéas que hontem preconisavam e que amanhan cahirão. A’ guiza de effectuar bôas practicas nos diccionarios brazileiros, d’essa maneira pódem terminar por condemnal-os ás chammas.

1940
Em sinthese, a ortografia portugueza está pateticamente á mercê da incoherencia e inconseqüencia de seus inumeros lexicografos oficiais – que, em diferentes epocas, adoptam aparencias distinctas. Êles desapóiam hoje as idéias que ontem preconizavam e que amanhã cahirão. A’ guisa de efectuar bôas practicas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los ás chamas.

1970
Em síntese, a ortografia portugueza está patèticamente à mercê da incoerência e inconseqüência de seus inúmeros lexicógrafos oficiais – que, em diferentes épocas, adotam aparências distintas. Êles desapóiam hoje as idéias que ontem preconizavam e que amanhã cairão. À guisa de efetuar bôas práticas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los às chamas.

2010
Em síntese, a ortografia portuguesa está pateticamente à mercê da incoerência e inconsequência de seus inúmeros lexicógrafos oficiais – que, em diferentes épocas, adotam aparências distintas. Eles desapoiam hoje as ideias que ontem preconizavam e que amanhã cairão. À guisa de efetuar boas práticas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los às chamas.


O Brasil teria hoje muito menos irraciocinantes e analfabetos si a ortografia tivesse continuado como tava em 1900. Durante o século XX, analfabetizou sua população inteira à cada 30 anos.

Essa última reforma é a mais imbecil. Chega à impossibilitar a criação espontânea de palavras nova com certos som. É a coisa típica de gente babaca: no fundo de suas mente encharcada de hipoplausivírus, vegeta um pensamento: “O português já tem todas palavra de q precisa. ¿Quem é q precisa criar mais idéias? Qdo vier algum conceito novo do primeiro mundo, a gente traduz literalmente e dá tudo certo. Já tá bom. Vamos só simplicar a grafia, e bola pra frente.”

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Pra arrematar, a grafia plausível:

Em síntese, a ortografia portuguesa tá patèticamente ä mercê da incoerência e inconseqüência de seus inúmero lexicógrafo oficial –q, em diferentes época, adotam aparências distinta. Eles desapóiam hoje as idéia q ontem preconizavam e q amanhã cairão. Ä guisa de efetuar boas prática nos dicionário brasileiro, dessa maneira podem terminar por condená-los äs chama.