Três mês atrás, este blogue publicou o seguinte:
«Vodzeumacoiprocêis, viu. O prosaico, banal, superficial, sentimenalóide, genérico, singelo, &c predomina SEMPRE. É inescapável. É um fato da vida.»
Evidência disso, encontra-se todo dia: desde posicionamentos ideológico à crenças milagrosa, desde análises auto-elogiosa à conselhos regurgitado da tia Candoca, o estouro da boiada cor-de-rosa derruba todo prédio mal-estruturado q encontra pela frente, cai em todo buraco mal-tampado, carrega longe toda carroça desatada do chão firme do bom-senso.
Ou, em outras palavra, o hipoplausivírus ataca novamente.
Vejam como funciona a coisa. Põe-se na mesa um dado indestituído de realidade, tal como uma foto:
À seguir, abre-se a porteira da manada cor-de-rosa, q cria toda uma narrativa completamente baseada no suave embalo do colo materno amamentando sonhos com seu perfumado leite delicadamente sugado das volumosa úbere repleta de pastiche.
Sobre a foto acima, surgem mugidos como:
• no meio duma tourada, o toureiro, sentindo-se oprimido pela barbárie de seu ofício, repentinamente arrepende-se e é milagrosamente consolado pela nobreza trans-humana do próprio touro…
• o toureiro sùbitamente acometido de tonturas, tem q sentar-se pra recompor-se; o touro apieda-se do sujeito, e, apesar de ferido mortalmente, demonstra sua solidariedade; ¿qual dos dois é o verdadeiro animal?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Há outras variação da narrativa, mas a tônica é sempre contra a tourada, tentando mostrar q o touro tbm demonstra réstias de ãã… “humanidade”.
Nosso exclamatório doutor abomina touradas. Mas tbm boiadas: bois boiando nos próprio eflúvio vacum são um espetáculo constrangedor –embora, claro, hilário. O hipoplausivírus despreocupa seu portador de verificar a informação, de tentar substanciar sua percepção sobre uma base factual alicerçada pela plausibilhança da realidade crua –q, no mínimo, NÃO É um conto de fadas.
Longe de ser uma cena edificante de singelo boiadismo, a cena da foto chega à ser aviltante. A verdadeira história aí é q a pose do toureiro é um ato de desafio e sarcasmo perante o touro já atingido e enfraquecido. Ele senta-se pra demonstrar ao público sua bravura e técnica. Na verdade, é preciso pouca coragem: ao ver o toureiro curvado, com o pano entre eles formando uma elevação flácida q flutua entre ser chão e ser parede, o touro fica confuso e não ataca. É o acinte da trucagem contra a bruteza. É mais barbárie por ser humilhante do q por ser cruel.
O touro tá sendo vilmente humilhado pelas espada, pelo sujeito sentado, pelo público, pelo dinheiro q roda ali, antes de ser sacrificado por covardes e esquartejado por fracotes e… e… além dessa humilhação na arena, ¿tbm é insultado pela boiada cor-de-rosa q o declara digno de clemência pq, na foto, supostamente mostra sinais não de taurinidade mas de ¡¿HUMANIDADE?!? O touro nem sequer é reconhecido como touro. ¿Era pra ser elogio?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
O q acontece na arena só é espetáculo pq é simbólico do q acontece na cidade em volta. Mas a boiada não aprende. Continua seu estouro em busca do prosaico, do banal, do superficial, do sentimenalóide, do genérico, do singelo. Não entende a trucagem de q é vítima ao posicionar-se ideològicamente, ao crer em milagres, ao analisar-se elogiosamente, ao regurgitar os conselho da tia Candoca. Tem alguém ali diante da boiada, atrás do pano vermelho q não é chão nem parede, atrás da imagem q flutua entre realidade e narrativa, alguém q, por puro acinte, encena um pensamento profundo, antes de enfiar-lhe a espada até o coração pra depois usar todo mínimo naco do cadáver desabado na areia.
¿Não é engraçado?
01 setembro 2013
26 agosto 2013
Doublespeak is on its way
¿Viram essa da moça q foi impedida de embarcar pq o pai fez uma piadinha usando a palavra ‘terrorista’?
Em Cumbica, a moça ia viajar e o pai acompanhou-a ao aeroporto. Durante um atendimento, o pai virou-se prä filha e brincou: “Que bom q não acharam q vc era terrorista.”
A moça foi impedida de viajar por atitude suspeita.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
http://tinyurl.com/mysfam6
Qto mais idiotas houver em posições de comando, tanto mais terroristas haverá, não?
Regra número 1 pra não se dar mal com gente tronha: faça tudo mecanicamente, nada espontâneo. Gente tronha perde o controle perante qqer desvio da rotina, e imediatamente apela prä truculência.
Obedeça o tronho automático. Ele é o futuro da humanidade.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Em Cumbica, a moça ia viajar e o pai acompanhou-a ao aeroporto. Durante um atendimento, o pai virou-se prä filha e brincou: “Que bom q não acharam q vc era terrorista.”
A moça foi impedida de viajar por atitude suspeita.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
http://tinyurl.com/mysfam6
Qto mais idiotas houver em posições de comando, tanto mais terroristas haverá, não?
Regra número 1 pra não se dar mal com gente tronha: faça tudo mecanicamente, nada espontâneo. Gente tronha perde o controle perante qqer desvio da rotina, e imediatamente apela prä truculência.
Obedeça o tronho automático. Ele é o futuro da humanidade.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
09 agosto 2013
O cão e a bexiga
Feliz é aquele q, depois de velho, ri das mesma coisa de q riu qdo jovem. Sesdia, nosso exordial doutor reviu no YouTube o infraclássico “Devil Dog: The Hound of Hell” (no Brasil, “Cão do Diabo”) –q, em sua juventude, foi prova de fim-de-ano de Cálculo Incistitesinal no Instituto de Plausibilática de Tallinn: depois de beber dois litros d’água cada um, os doutorando foram em excursão à um pulgueiro assistir ao filme. “Ao gargalhar, há q se controlar a bexiga,” dizia Meister Pflug. Soa mais engraçado em bávaro.
O filme foi marcante pois o ainda jovem Amônio correu o risco de ser reprovado. Gargalhou tanto q mijou-se todo; porém, seu gargalho foi tão contagiante q até Meister Pflug mijou-se, apesar de ter bebido apenas uns gole de Glühwein, q ele contrabandeava. Mas Amônio foi salvo por ter rido mais do maior bessurdo do filme, e o professor reconheceu-lhe o talento.
Quem gosta de filmes de terror raramente fica de cabelo em pé; mas o potencial pra gargalhadas é as-sus-ta-dor. E agora, sesdia, o Dr Plausível reviu o filme e recordou a cena toda no pulgueiro, e ele tá na idade em q äs vez já não se sabe si suas lágrima são de gargalhar ou de lembrar. A história do filme é assim: no Zeuá, um grupo de satanistas pega uma cadela e faz um ritual no qual o diabo a engravida. A cadela tem uns filhotinho, e um deles é dado à uma família suburbana de branquelões loiro anglo-saxão protestante (BLASP): mãe, pai, filho, filha, todos loiro e lindo, charmoso, bondoso e feliz. O cãozinho destrói a vida desses coitado: vai aos pouco roubando suas alma &c &c &c.
Agora vejam só. A linda e saudável família não reconhece a malignidade do cãozinho. Sòmente outros cachorro enxergam o maligno espreitando em seus olhinho. Grande ou pequeno, todo cachorro bate o olho no peludo e foge em disparada. Mas… Depois de demonstrar q os cachorro têm, digamos, um instinto ausente em humanos, uma única pessoa no seio familiar percebe q o cãozinho traz o mal em pessoa dentro de si. ¿Quem será?
¿Quem será, meudeosdocéu?
Ora, claro: Maria, a empregada católica hispânica.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
São tão institivos, os latino, não? Latino, quase latindo. E, claro, ela morre. Mas o BLASP-pai faz uma viagem ao Ecuador…
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
…pra descobrir como reaver as alma de sua família, e tudo termina feliz… exceto a coitada da empregada, q morreu enquanto rezava uma Ave-Maria.
Acho q não tem povo mais sem noção do q zeuaense, viu. E vcs precisavam ouvir como isso soa em bávaro. HAHAHAHAHA
Vejam aqui a cena em q Maria enxerga o maligno no doguezinho tão fofinho. Cinco minutos depois, ela morre. Dezenas de anos atrás, num longínquo pulgueiro em Tallinn, a cena da morte quase explodiu de mijo um jovial grupo de doutorandos.
O filme foi marcante pois o ainda jovem Amônio correu o risco de ser reprovado. Gargalhou tanto q mijou-se todo; porém, seu gargalho foi tão contagiante q até Meister Pflug mijou-se, apesar de ter bebido apenas uns gole de Glühwein, q ele contrabandeava. Mas Amônio foi salvo por ter rido mais do maior bessurdo do filme, e o professor reconheceu-lhe o talento.
Quem gosta de filmes de terror raramente fica de cabelo em pé; mas o potencial pra gargalhadas é as-sus-ta-dor. E agora, sesdia, o Dr Plausível reviu o filme e recordou a cena toda no pulgueiro, e ele tá na idade em q äs vez já não se sabe si suas lágrima são de gargalhar ou de lembrar. A história do filme é assim: no Zeuá, um grupo de satanistas pega uma cadela e faz um ritual no qual o diabo a engravida. A cadela tem uns filhotinho, e um deles é dado à uma família suburbana de branquelões loiro anglo-saxão protestante (BLASP): mãe, pai, filho, filha, todos loiro e lindo, charmoso, bondoso e feliz. O cãozinho destrói a vida desses coitado: vai aos pouco roubando suas alma &c &c &c.
Agora vejam só. A linda e saudável família não reconhece a malignidade do cãozinho. Sòmente outros cachorro enxergam o maligno espreitando em seus olhinho. Grande ou pequeno, todo cachorro bate o olho no peludo e foge em disparada. Mas… Depois de demonstrar q os cachorro têm, digamos, um instinto ausente em humanos, uma única pessoa no seio familiar percebe q o cãozinho traz o mal em pessoa dentro de si. ¿Quem será?
¿Quem será, meudeosdocéu?
Ora, claro: Maria, a empregada católica hispânica.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
São tão institivos, os latino, não? Latino, quase latindo. E, claro, ela morre. Mas o BLASP-pai faz uma viagem ao Ecuador…
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
…pra descobrir como reaver as alma de sua família, e tudo termina feliz… exceto a coitada da empregada, q morreu enquanto rezava uma Ave-Maria.
Acho q não tem povo mais sem noção do q zeuaense, viu. E vcs precisavam ouvir como isso soa em bávaro. HAHAHAHAHA
Vejam aqui a cena em q Maria enxerga o maligno no doguezinho tão fofinho. Cinco minutos depois, ela morre. Dezenas de anos atrás, num longínquo pulgueiro em Tallinn, a cena da morte quase explodiu de mijo um jovial grupo de doutorandos.
05 agosto 2013
NonLexFree
dura lex sed lex
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Como tem candidato à malandrinho, não?
Concordemos pelos menos na cretinice dos dirigente duma empresa q mobiliza seus… ãã… “divulgador” pra fazer carreata e buzinaço pelo direito ao estelionato. Si fosse só isso, dava pra contornar. Mas já faz anos q tem gente fazendo de tudo pra iniciar uma nova mutação no hipoplausivírus: o paciente hipoplausibilético será não só o mais tapado, mas tbm o mais barulhento do hospital –o cara q não só repete parvoíces mas berra pelos corredor em protesto por seu direito de BERRAR parvoíces.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Como tem candidato à malandrinho, não?
Concordemos pelos menos na cretinice dos dirigente duma empresa q mobiliza seus… ãã… “divulgador” pra fazer carreata e buzinaço pelo direito ao estelionato. Si fosse só isso, dava pra contornar. Mas já faz anos q tem gente fazendo de tudo pra iniciar uma nova mutação no hipoplausivírus: o paciente hipoplausibilético será não só o mais tapado, mas tbm o mais barulhento do hospital –o cara q não só repete parvoíces mas berra pelos corredor em protesto por seu direito de BERRAR parvoíces.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
23 julho 2013
Respaldo e rescaldo
Em algumas aprazível manhã, pra não ficar jogado äs mosca no consultório, nosso exosmótico doutor volta pra casa, faz um iogurte batido, deita no sofá de cueca e fica zoando canais na tevê.
Sesdia, tropeçou num canal religioso e ficou ali desabilitando sinapses. O cérebro plausível tem um FRAS ( failsafe restore actuator system) q dispara qdo alguma sinapse rebenta à menos de quarenta bilhões de neurônios da hipófise. A sinapse é reconectada imediatamente e todas conexão são reabilitada, geralmente acionando uma gargalhada.
Então. Os crente no programa tavam falando sobre a sagrada instituição do casamento (antes, qdo havia proporcionalmente mais católicos, era “a sagrada instituição do matrimônio”). Um deles, contou q uns problema de relacionamento com sua digníssima o haviam levado à pensar em divórcio. Na dúvida, consultou o I Ching, digo, a Bíblia, e sua conclusão foi q “na Bíblia, não encontrei respaldo pra me separar” e então decidiu continuar casado.
O FRAS disparou e lá veio a gargalhada.
HAHAHAHAHAHA
Tava em dúvida si comprava um laptop ou um boi. Na Bíblia, não encontrou “respaldo” pra comprar um laptop; então comprou um boi.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Burlesco, né, q tanta gente confunda com ‘respaldo’ o rescaldo daqueles deserto. Tsc.
Sesdia, tropeçou num canal religioso e ficou ali desabilitando sinapses. O cérebro plausível tem um FRAS ( failsafe restore actuator system) q dispara qdo alguma sinapse rebenta à menos de quarenta bilhões de neurônios da hipófise. A sinapse é reconectada imediatamente e todas conexão são reabilitada, geralmente acionando uma gargalhada.
Então. Os crente no programa tavam falando sobre a sagrada instituição do casamento (antes, qdo havia proporcionalmente mais católicos, era “a sagrada instituição do matrimônio”). Um deles, contou q uns problema de relacionamento com sua digníssima o haviam levado à pensar em divórcio. Na dúvida, consultou o I Ching, digo, a Bíblia, e sua conclusão foi q “na Bíblia, não encontrei respaldo pra me separar” e então decidiu continuar casado.
O FRAS disparou e lá veio a gargalhada.
HAHAHAHAHAHA
Tava em dúvida si comprava um laptop ou um boi. Na Bíblia, não encontrou “respaldo” pra comprar um laptop; então comprou um boi.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Burlesco, né, q tanta gente confunda com ‘respaldo’ o rescaldo daqueles deserto. Tsc.
23 junho 2013
Tarimba zero [2/2]
Que lindo, o espetáculo da democracia, não? Toda aquela plebe in situ fazendo plebiscito tão espontâneo, tão verdadeiro, tão… tão… ah, sei lá, tão 1% querendo decidir os destino da nação no grito, não? Dá muita esperança no futuro do Brasil, viu, q tantos jovem se posicionem com tanta paixão e violência contra a construção dum centro comercial naquela praça em Istanbul.
HAHAHAHAHA
Mas… Mas… Começou com uma garotada imitando turco, querendo reverter o aumento das tarifa, pensando q dinheiro é elástico. Mas, pô, brasileiro não se concentra. 1% da população se manifesta e não consegue se manter num assunto só. A coisa desandou e agora já tem até petizada falando em derrubar o “latifúndio urbano”… Imagina si 2% sair äs rua.
HAHAHAHAHAHA
Então voltemos nós ao assunto, esse da tarifa zero.
¿Tem idéia mais tapada? ¿Por quê não consultam nosso esfuziante doutor pra variar? Cacilda. Com passe livre, teria malandro em cata-jeca tirando soneca, moleque em busão pra andar quarteirão, mendigo em papa-fila ventilando axila, multidão em metrô tocando agogô.
HAHAHAHAHAHAHA
Mas suponhemos q não. Suponhemos q o transporte gratuito realize o esperançoso delírio daqueles q ousaram sonhar o impossível… Cujo delírio ignorou dois detalhe:
1. Quem não paga por transporte de casa ao trabalho é escravo. Quem grita por transporte gratuito tá passando atestado de escravo. Pagar ou não pagar por algo é um dos último livre-arbítrio q restaram ao indivíduo na sociedade vastodonticamente totalitária de hoje. Toda vez q o estado oferece algo opcional gratuitamente à nosso escolhente doutor, ele arreganha os dente e recusa: si é opcional e gratuito, então os objetivo só podem ser controlar algum aspecto da vida do indivíduo e perpetuar-se como opção única.
2. A tal da “luta” por transporte gratuito é *exatamente* o q as empresa de transporte querem. Pois ¿qual melhor maneira de garantir sua longevidade e lucratividade do q concentrar a negociação de tarifas no âmbito político e corruptível das câmara municipal, longe da economia centavinha e honesta do povaréu passageiro? O contrário é q é o desejável ao povaréu. As empresa de transporte têm q saber q podem ser abolida à qqer momento si o povo todo decidir trabalhar perto de casa e ir de bicicleta. A gratuidade pràticamente *garantiria* q essas empresa não seriam abolida nunca. Os manifestante tão declarando pùblicamente sua total e permanente subserviência ao transporte público.
Ou seja, brigar por transporte gratuito é declarar “sou vosso escravo e dependo de vc”.
E olha q a ascensão do carro individual durante o último século sempre foi um dos principal paciente das Clínica Dr Plausível. Nosso humanista só anda à pé, de bicicleta ou de transporte público. Não tem carro; nunca terá; execra a posse individual de 15m² de asfalto. Qdo inventarem o maior pesadelo das empresa de transporte –um transportador individual potente, rápido, barato, não-poluente, q ocupe não mais do q 1½m²–, talvez o doutor considere ultrapassado, o transporte público.
Notem tbm a diferença fundamental entre, num lado, saúde e educação gratuitas e, no outro, transporte gratuito. Saúde e educação públicas procuram resolver vicissitudes e contingências independente da vontade individual; o indivíduo usa desses serviço teja onde tiver e faça o q fizer. Já o transporte público é opcional; ninguém tá obrigado à morar aqui ou lá, ou à trabalhar aqui ou lá, ou à se divertir aqui ou lá. O uso de transporte até centros de educação já é contemplado com os passe escolar &c (pois o local específico da educação tbm é opcional); parte do problema do transporte até centros de saúde já é contemplado com o passe do idoso e passagem livre pra menores. Talvez se possa criar o Passaúde: toda vez q alguém fosse à um hospital da rede pública, solicitaria um vale-transporte pra voltar pra casa e outro pra retornar ao hospital.
Fora isso, transporte público tem q ser pago pelo passageiro. Não precisar pagar por X implica em q X não depende de escolha individual e, portanto, vira instrumento de manipulação e sujeição.
Mas ¿quê sabe essa garotada afoita q saiu äs rua exigindo mudança num mundo q acabaram de conhecer, esperando q a gratuidade das benesse do lar se estenda äs benesse do estado –aquele paizão do paisão? Tem muita mudança por fazer, claro; mas não é pra ser de graça, e o Dr Plausível espera q não seja gratuita.
HAHAHAHAHA
Mas… Mas… Começou com uma garotada imitando turco, querendo reverter o aumento das tarifa, pensando q dinheiro é elástico. Mas, pô, brasileiro não se concentra. 1% da população se manifesta e não consegue se manter num assunto só. A coisa desandou e agora já tem até petizada falando em derrubar o “latifúndio urbano”… Imagina si 2% sair äs rua.
HAHAHAHAHAHA
Então voltemos nós ao assunto, esse da tarifa zero.
¿Tem idéia mais tapada? ¿Por quê não consultam nosso esfuziante doutor pra variar? Cacilda. Com passe livre, teria malandro em cata-jeca tirando soneca, moleque em busão pra andar quarteirão, mendigo em papa-fila ventilando axila, multidão em metrô tocando agogô.
HAHAHAHAHAHAHA
Mas suponhemos q não. Suponhemos q o transporte gratuito realize o esperançoso delírio daqueles q ousaram sonhar o impossível… Cujo delírio ignorou dois detalhe:
1. Quem não paga por transporte de casa ao trabalho é escravo. Quem grita por transporte gratuito tá passando atestado de escravo. Pagar ou não pagar por algo é um dos último livre-arbítrio q restaram ao indivíduo na sociedade vastodonticamente totalitária de hoje. Toda vez q o estado oferece algo opcional gratuitamente à nosso escolhente doutor, ele arreganha os dente e recusa: si é opcional e gratuito, então os objetivo só podem ser controlar algum aspecto da vida do indivíduo e perpetuar-se como opção única.
2. A tal da “luta” por transporte gratuito é *exatamente* o q as empresa de transporte querem. Pois ¿qual melhor maneira de garantir sua longevidade e lucratividade do q concentrar a negociação de tarifas no âmbito político e corruptível das câmara municipal, longe da economia centavinha e honesta do povaréu passageiro? O contrário é q é o desejável ao povaréu. As empresa de transporte têm q saber q podem ser abolida à qqer momento si o povo todo decidir trabalhar perto de casa e ir de bicicleta. A gratuidade pràticamente *garantiria* q essas empresa não seriam abolida nunca. Os manifestante tão declarando pùblicamente sua total e permanente subserviência ao transporte público.
Ou seja, brigar por transporte gratuito é declarar “sou vosso escravo e dependo de vc”.
E olha q a ascensão do carro individual durante o último século sempre foi um dos principal paciente das Clínica Dr Plausível. Nosso humanista só anda à pé, de bicicleta ou de transporte público. Não tem carro; nunca terá; execra a posse individual de 15m² de asfalto. Qdo inventarem o maior pesadelo das empresa de transporte –um transportador individual potente, rápido, barato, não-poluente, q ocupe não mais do q 1½m²–, talvez o doutor considere ultrapassado, o transporte público.
Notem tbm a diferença fundamental entre, num lado, saúde e educação gratuitas e, no outro, transporte gratuito. Saúde e educação públicas procuram resolver vicissitudes e contingências independente da vontade individual; o indivíduo usa desses serviço teja onde tiver e faça o q fizer. Já o transporte público é opcional; ninguém tá obrigado à morar aqui ou lá, ou à trabalhar aqui ou lá, ou à se divertir aqui ou lá. O uso de transporte até centros de educação já é contemplado com os passe escolar &c (pois o local específico da educação tbm é opcional); parte do problema do transporte até centros de saúde já é contemplado com o passe do idoso e passagem livre pra menores. Talvez se possa criar o Passaúde: toda vez q alguém fosse à um hospital da rede pública, solicitaria um vale-transporte pra voltar pra casa e outro pra retornar ao hospital.
Fora isso, transporte público tem q ser pago pelo passageiro. Não precisar pagar por X implica em q X não depende de escolha individual e, portanto, vira instrumento de manipulação e sujeição.
Mas ¿quê sabe essa garotada afoita q saiu äs rua exigindo mudança num mundo q acabaram de conhecer, esperando q a gratuidade das benesse do lar se estenda äs benesse do estado –aquele paizão do paisão? Tem muita mudança por fazer, claro; mas não é pra ser de graça, e o Dr Plausível espera q não seja gratuita.
17 junho 2013
Tarimba zero [1/2]
¿Já viram a última desses protesto pelo Brasil adentro? Os jovem vão se vestir de branco na segunda-feira e chamar a coisa de “White Monday”.
HAHAHAHAHAHAHAHA
White Monday. ¿Faz parte do São Paulo Protest Week? ¿Vai rolar bullying?
Alguém tem q chegar-lhes ao pé do ouvido e segredar em bom traduzês:
“Bem, isso é constrangedor... Vocês estão fazendo isso errado.”
HAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHAHA
White Monday. ¿Faz parte do São Paulo Protest Week? ¿Vai rolar bullying?
Alguém tem q chegar-lhes ao pé do ouvido e segredar em bom traduzês:
“Bem, isso é constrangedor... Vocês estão fazendo isso errado.”
HAHAHAHAHAHAHAHA
04 junho 2013
Um século de burrice
1900
Em synthese, a orthographia portugueza está patheticamente á mercê da incoherencia e inconsequencia de seus innumeros lexicographos officiaes, que, em differentes epochas, adoptam apparencias distinctas. Elles desapoiam hoje as idéas que hontem preconisavam e que amanhan cahirão. A’ guiza de effectuar bôas practicas nos diccionarios brazileiros, d’essa maneira pódem terminar por condemnal-os ás chammas.
1940
Em sinthese, a ortografia portugueza está pateticamente á mercê da incoherencia e inconseqüencia de seus inumeros lexicografos oficiais – que, em diferentes epocas, adoptam aparencias distinctas. Êles desapóiam hoje as idéias que ontem preconizavam e que amanhã cahirão. A’ guisa de efectuar bôas practicas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los ás chamas.
1970
Em síntese, a ortografia portugueza está patèticamente à mercê da incoerência e inconseqüência de seus inúmeros lexicógrafos oficiais – que, em diferentes épocas, adotam aparências distintas. Êles desapóiam hoje as idéias que ontem preconizavam e que amanhã cairão. À guisa de efetuar bôas práticas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los às chamas.
2010
Em síntese, a ortografia portuguesa está pateticamente à mercê da incoerência e inconsequência de seus inúmeros lexicógrafos oficiais – que, em diferentes épocas, adotam aparências distintas. Eles desapoiam hoje as ideias que ontem preconizavam e que amanhã cairão. À guisa de efetuar boas práticas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los às chamas.
O Brasil teria hoje muito menos irraciocinantes e analfabetos si a ortografia tivesse continuado como tava em 1900. Durante o século XX, analfabetizou sua população inteira à cada 30 anos.
Essa última reforma é a mais imbecil. Chega à impossibilitar a criação espontânea de palavras nova com certos som. É a coisa típica de gente babaca: no fundo de suas mente encharcada de hipoplausivírus, vegeta um pensamento: “O português já tem todas palavra de q precisa. ¿Quem é q precisa criar mais idéias? Qdo vier algum conceito novo do primeiro mundo, a gente traduz literalmente e dá tudo certo. Já tá bom. Vamos só simplicar a grafia, e bola pra frente.”
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Pra arrematar, a grafia plausível:
Em síntese, a ortografia portuguesa tá patèticamente ä mercê da incoerência e inconseqüência de seus inúmero lexicógrafo oficial –q, em diferentes época, adotam aparências distinta. Eles desapóiam hoje as idéia q ontem preconizavam e q amanhã cairão. Ä guisa de efetuar boas prática nos dicionário brasileiro, dessa maneira podem terminar por condená-los äs chama.
Em synthese, a orthographia portugueza está patheticamente á mercê da incoherencia e inconsequencia de seus innumeros lexicographos officiaes, que, em differentes epochas, adoptam apparencias distinctas. Elles desapoiam hoje as idéas que hontem preconisavam e que amanhan cahirão. A’ guiza de effectuar bôas practicas nos diccionarios brazileiros, d’essa maneira pódem terminar por condemnal-os ás chammas.
1940
Em sinthese, a ortografia portugueza está pateticamente á mercê da incoherencia e inconseqüencia de seus inumeros lexicografos oficiais – que, em diferentes epocas, adoptam aparencias distinctas. Êles desapóiam hoje as idéias que ontem preconizavam e que amanhã cahirão. A’ guisa de efectuar bôas practicas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los ás chamas.
1970
Em síntese, a ortografia portugueza está patèticamente à mercê da incoerência e inconseqüência de seus inúmeros lexicógrafos oficiais – que, em diferentes épocas, adotam aparências distintas. Êles desapóiam hoje as idéias que ontem preconizavam e que amanhã cairão. À guisa de efetuar bôas práticas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los às chamas.
2010
Em síntese, a ortografia portuguesa está pateticamente à mercê da incoerência e inconsequência de seus inúmeros lexicógrafos oficiais – que, em diferentes épocas, adotam aparências distintas. Eles desapoiam hoje as ideias que ontem preconizavam e que amanhã cairão. À guisa de efetuar boas práticas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los às chamas.
O Brasil teria hoje muito menos irraciocinantes e analfabetos si a ortografia tivesse continuado como tava em 1900. Durante o século XX, analfabetizou sua população inteira à cada 30 anos.
Essa última reforma é a mais imbecil. Chega à impossibilitar a criação espontânea de palavras nova com certos som. É a coisa típica de gente babaca: no fundo de suas mente encharcada de hipoplausivírus, vegeta um pensamento: “O português já tem todas palavra de q precisa. ¿Quem é q precisa criar mais idéias? Qdo vier algum conceito novo do primeiro mundo, a gente traduz literalmente e dá tudo certo. Já tá bom. Vamos só simplicar a grafia, e bola pra frente.”
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Pra arrematar, a grafia plausível:
Em síntese, a ortografia portuguesa tá patèticamente ä mercê da incoerência e inconseqüência de seus inúmero lexicógrafo oficial –q, em diferentes época, adotam aparências distinta. Eles desapóiam hoje as idéia q ontem preconizavam e q amanhã cairão. Ä guisa de efetuar boas prática nos dicionário brasileiro, dessa maneira podem terminar por condená-los äs chama.
01 junho 2013
A vida como ela é
Vodzeumacoiprocêis, viu. O prosaico, banal, superficial, sentimenalóide, genérico, singelo, &c predomina SEMPRE.
É inescapável.
É um fato da vida.
Curva de Gauss e o escambaus, né, mas äs vez só gargalhando, viu.
É inescapável.
É um fato da vida.
Curva de Gauss e o escambaus, né, mas äs vez só gargalhando, viu.
20 março 2013
O balde meio cheio de água fria
Clear writers, like fountains, do not seem so deep as they are. The turbid look the most profound.
(Walter S Landor)
Poucas região do cérebro são mais vulnerável ao hipoplausivírus do q o CORChA – o Centro Occipital Regurgitador de Chavões Anódino. Si um sujeito genèticamente vulnerável não tomar vacina enquanto bebezinho, é quase certo q o hipoplausivírus ali alojar-se-á feito uma tia palpiteira. Nosso expandinte doutor é congenitamente resistente ao vírus. Desde piquititico, ele racha de rir toda vez q alguém vem recitar algum chavão contendo as palavra ‘sonho’, ‘fé’, ‘limite’, ‘impossível’, ‘acreditar’, ‘querer’, e ‘conquistar’, ou alguma variação delas. Qdo ouvia um adulto soltar um bordão de ambição e confiança, o pequeno Amônio mordia de leve a ponta da língua com os dente de leite, inclinava um pouco a cabecinha e dizia “Ah, vá.” e soltava seus primeiro gargalhinho. Um verdadeiro prodígio, o moleque. Jendia, embora mais calejado, só se destrambelha à gargalhar. Äs vez peida.
Há uma infinidão desses chavão:
“Não há sonhos impossível.”
“Basta querer.”
“Não há limites qdo…
1. se acredita em sonhos.”
2. se tem fé na vontade.”
“A palavra ‘impossível’…
1. não consta em meu dicionário.”
2. não existe pra Deus.”
“Tudo é possível si vc…
1. sonhar.”
2. realmente quiser.”
Tem gente q até refoga tudo junto num mesmo melê-de-cuia pau-pra-toda-obra:
“Realizar um sonho é possível sòmente pra quem realmente quer transpor seus limite e crê q a fé tudo conquista.”
Quem regurgita tontices desse quilate tem toda uma colônia hipoplausivirótica no CORChA. Tomemos a aspirante a cantora Reagilde Mafé, q sonha em galgar as parada de sucesso até o primeiro lugar e lá ficar por três semanas. Ouvindo os conselho de seu CORChA infectado, deixa-se influenciar por Céline Dion e entrega-se de corpo, alma e queixo à tudo q seja necessário pra realizar seu sonho; dá duro no batente durante anos; estuda, pratica, paga professor, contacta, ensaia, dança; sua carreira vagarosamente deslancha e ainda mais vagarosamente desmancha. Reagilde tem tudo pra vencer, menos talento: tem um ouvido de lata, uma voz de gralha e a sensibilidade dum fantoche. Não há fé q te avance, Reagilde.
Entre Reagilde Mafé e Céline Dion há milhões de cantoras esperançosa e batalhadora q aspiram, sonham & acreditam. Mas só cabe uma de cada vez no primeiro lugar do ritepareide semanal, e 52 por ano. Mesmo assim, não param de sonhar e esperançar e batalhar. Algumas entendem q os sonho de ontem criaram os pesadelo de hoje, erguem os ombro, dizem “então foda-se” e passam à finalmente viver a vida e à se divertir cantando.
Dir-se-ia q o sonho de Reagilde não é realista. Mas… Mas… ¿Sonho realista? HAHAHAHAHAHAHAHAHA Tipo assim, ¿sonho realista, então, é o de ter emprego bom, casa própria e carro num mundo capitalista incansàvelmente produzindo novos bebê? Isso não é sonho; é expectativa. No entanto, o povaréu chama de ‘sonho’. ¿Por quê será? Hm.
Toda atividade da civilização tá estruturada hieràrquicamente e há uma tentação de usar como metáfora uma pirâmide. Mas –pelo menos em onirometria– a metáfora correta é o aicebergue: 90% ou mais dos sonhador tão abaixo do limiar da percepção pública. Todo aicebergue tem uma ponta, e não há quem mais regurgite esperancite do q seus ocupante: as cantora de sucesso, os atleta vitorioso (*alguém* tem q ganhar, não?), os grande banco, os emérito gênio, os pastor milionário, os presidente eleito, e todo aquele pessoal q não boiaria acima d’água si não houvesse a sustentação dos sonhador por baixo.
Pois bem. Agora note um detalhe nessa lenga-lenga de esperança sonhadora por um futuro melhor. Antes da Revolução Industrial, ninguém falava dessas coisa. Si um sonhador de hoje viajasse no tempo pra 1600 e começasse à falar q não há limites pra quem acredita em seu sonho, ele seria tomado como o retardado da aldeia. A idéia de realizar sonhos, transpor limites e esperançar um futuro melhor é uma invenção da industrialização. Aliás essa própria idéia já é industrializada: ¿já viram como é repetida e repetida, como si cuspida duma linha de montagem? Entra no único boteco de Pirambeira d’Oeste, e até mesmo no canto mais escuro vai ter um bebum balbuciando sua esperança num futuro melhor. Antes da Rev. Ind., isso não existia; desta vida, só se esperava consolo. Ä medida em q a industrialização foi cuspindo produtos e mais produtos –todos imitando as posse da nobreza e dos ricaço–, o desejo por eles foi tomando ares de misticismo. A propaganda virou promessa e a promessa virou o sonho do povaréu. E como a industrialização tbm trouxe ordem, limpeza e medicina, parece q o futuro realmente será melhor. Só q ele nunca vem, né? O futuro melhor é q nem produto barato com obsolescência planejada: si o “futuro melhor”, qdo chegar, for um produto durável, de boa procedência e qualidade, a sociedade industrial entrará em colapso.
A aura do objeto possível, ao alcance de toda mão, misturou-se äs narrativa do cristianismo e formaram a base daquilo que, nos último 50 ano, se tornou o produto evangélico: a industrialização da religião e a inevitável “teologia da prosperidade” –ou seja, como industrializar o…
Peraí… ¿“teologia da prosperidade”?… Pausa pra gargalhar.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Continuando… –ou seja, como industrializar o desejo pra que o maior número possível de pessoas espiritualmente e moralmente desejem a mesmíssima coisa de modo à vender o mesmo produto –imitando as posse espiritual de santos– ao povaréu ignaro sedento pelo transe dos iluminado, pela sabedoria dos profeta e pela pureza dos anjo. Si agora a industrialização permite que qqer capiau no meio dum deserto cultural tenha em casa uma geladeira –imitando em miniatura a câmara frigorífica subterrânea dos palácio do século 18– pra estocar sua coca-cola, tbm qqer “pecador” sorumbático pode sentir-se um santo iluminado diferenciado e sutil ao comprar alguns livro, aprender alguns rudimento de teologia e perder ligeiramente o equilíbrio ao orar em pé de olhos fechado. E, tal como todo produto industrializado, é baratinho: basta o cara “aceitar Jesus em seu coração” e comprovar o ocorrido pagando sua mensalidade.
O sucesso do protestantismo evangélico é o sucesso da industrialização: o povaréu não quer mais consolo; quer sonho e esperança ao alcance das ávida mãozinha.
E a gargalhância de *querer* ter sonhos e esperança é um sintoma cabal de inflamação crônica do CORChA.
Mas… Qdo o doutor já tava se embrenhando por aí, interrompi e perguntei, lá do fundo de minha tacanhez: “Mas ¿não é normal querer ter uma vida boa? ¿Que conselho pode-se dar aos jovem pra que seu CORChA fique quieto em seu canto do cérebro?”
Ele mordeu de leve a ponta da língua, inclinou um pouco a cabeça e disse:
Pô, é o mesmo de sempre; não muda desde a pré-história: “Conheça-se e conheça o mundo; tente o possível e espere o provável.”
(Walter S Landor)
Poucas região do cérebro são mais vulnerável ao hipoplausivírus do q o CORChA – o Centro Occipital Regurgitador de Chavões Anódino. Si um sujeito genèticamente vulnerável não tomar vacina enquanto bebezinho, é quase certo q o hipoplausivírus ali alojar-se-á feito uma tia palpiteira. Nosso expandinte doutor é congenitamente resistente ao vírus. Desde piquititico, ele racha de rir toda vez q alguém vem recitar algum chavão contendo as palavra ‘sonho’, ‘fé’, ‘limite’, ‘impossível’, ‘acreditar’, ‘querer’, e ‘conquistar’, ou alguma variação delas. Qdo ouvia um adulto soltar um bordão de ambição e confiança, o pequeno Amônio mordia de leve a ponta da língua com os dente de leite, inclinava um pouco a cabecinha e dizia “Ah, vá.” e soltava seus primeiro gargalhinho. Um verdadeiro prodígio, o moleque. Jendia, embora mais calejado, só se destrambelha à gargalhar. Äs vez peida.
Há uma infinidão desses chavão:
“Não há sonhos impossível.”
“Basta querer.”
“Não há limites qdo…
1. se acredita em sonhos.”
2. se tem fé na vontade.”
“A palavra ‘impossível’…
1. não consta em meu dicionário.”
2. não existe pra Deus.”
“Tudo é possível si vc…
1. sonhar.”
2. realmente quiser.”
Tem gente q até refoga tudo junto num mesmo melê-de-cuia pau-pra-toda-obra:
“Realizar um sonho é possível sòmente pra quem realmente quer transpor seus limite e crê q a fé tudo conquista.”
Quem regurgita tontices desse quilate tem toda uma colônia hipoplausivirótica no CORChA. Tomemos a aspirante a cantora Reagilde Mafé, q sonha em galgar as parada de sucesso até o primeiro lugar e lá ficar por três semanas. Ouvindo os conselho de seu CORChA infectado, deixa-se influenciar por Céline Dion e entrega-se de corpo, alma e queixo à tudo q seja necessário pra realizar seu sonho; dá duro no batente durante anos; estuda, pratica, paga professor, contacta, ensaia, dança; sua carreira vagarosamente deslancha e ainda mais vagarosamente desmancha. Reagilde tem tudo pra vencer, menos talento: tem um ouvido de lata, uma voz de gralha e a sensibilidade dum fantoche. Não há fé q te avance, Reagilde.
Entre Reagilde Mafé e Céline Dion há milhões de cantoras esperançosa e batalhadora q aspiram, sonham & acreditam. Mas só cabe uma de cada vez no primeiro lugar do ritepareide semanal, e 52 por ano. Mesmo assim, não param de sonhar e esperançar e batalhar. Algumas entendem q os sonho de ontem criaram os pesadelo de hoje, erguem os ombro, dizem “então foda-se” e passam à finalmente viver a vida e à se divertir cantando.
Dir-se-ia q o sonho de Reagilde não é realista. Mas… Mas… ¿Sonho realista? HAHAHAHAHAHAHAHAHA Tipo assim, ¿sonho realista, então, é o de ter emprego bom, casa própria e carro num mundo capitalista incansàvelmente produzindo novos bebê? Isso não é sonho; é expectativa. No entanto, o povaréu chama de ‘sonho’. ¿Por quê será? Hm.
Toda atividade da civilização tá estruturada hieràrquicamente e há uma tentação de usar como metáfora uma pirâmide. Mas –pelo menos em onirometria– a metáfora correta é o aicebergue: 90% ou mais dos sonhador tão abaixo do limiar da percepção pública. Todo aicebergue tem uma ponta, e não há quem mais regurgite esperancite do q seus ocupante: as cantora de sucesso, os atleta vitorioso (*alguém* tem q ganhar, não?), os grande banco, os emérito gênio, os pastor milionário, os presidente eleito, e todo aquele pessoal q não boiaria acima d’água si não houvesse a sustentação dos sonhador por baixo.
Pois bem. Agora note um detalhe nessa lenga-lenga de esperança sonhadora por um futuro melhor. Antes da Revolução Industrial, ninguém falava dessas coisa. Si um sonhador de hoje viajasse no tempo pra 1600 e começasse à falar q não há limites pra quem acredita em seu sonho, ele seria tomado como o retardado da aldeia. A idéia de realizar sonhos, transpor limites e esperançar um futuro melhor é uma invenção da industrialização. Aliás essa própria idéia já é industrializada: ¿já viram como é repetida e repetida, como si cuspida duma linha de montagem? Entra no único boteco de Pirambeira d’Oeste, e até mesmo no canto mais escuro vai ter um bebum balbuciando sua esperança num futuro melhor. Antes da Rev. Ind., isso não existia; desta vida, só se esperava consolo. Ä medida em q a industrialização foi cuspindo produtos e mais produtos –todos imitando as posse da nobreza e dos ricaço–, o desejo por eles foi tomando ares de misticismo. A propaganda virou promessa e a promessa virou o sonho do povaréu. E como a industrialização tbm trouxe ordem, limpeza e medicina, parece q o futuro realmente será melhor. Só q ele nunca vem, né? O futuro melhor é q nem produto barato com obsolescência planejada: si o “futuro melhor”, qdo chegar, for um produto durável, de boa procedência e qualidade, a sociedade industrial entrará em colapso.
A aura do objeto possível, ao alcance de toda mão, misturou-se äs narrativa do cristianismo e formaram a base daquilo que, nos último 50 ano, se tornou o produto evangélico: a industrialização da religião e a inevitável “teologia da prosperidade” –ou seja, como industrializar o…
Peraí… ¿“teologia da prosperidade”?… Pausa pra gargalhar.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Continuando… –ou seja, como industrializar o desejo pra que o maior número possível de pessoas espiritualmente e moralmente desejem a mesmíssima coisa de modo à vender o mesmo produto –imitando as posse espiritual de santos– ao povaréu ignaro sedento pelo transe dos iluminado, pela sabedoria dos profeta e pela pureza dos anjo. Si agora a industrialização permite que qqer capiau no meio dum deserto cultural tenha em casa uma geladeira –imitando em miniatura a câmara frigorífica subterrânea dos palácio do século 18– pra estocar sua coca-cola, tbm qqer “pecador” sorumbático pode sentir-se um santo iluminado diferenciado e sutil ao comprar alguns livro, aprender alguns rudimento de teologia e perder ligeiramente o equilíbrio ao orar em pé de olhos fechado. E, tal como todo produto industrializado, é baratinho: basta o cara “aceitar Jesus em seu coração” e comprovar o ocorrido pagando sua mensalidade.
O sucesso do protestantismo evangélico é o sucesso da industrialização: o povaréu não quer mais consolo; quer sonho e esperança ao alcance das ávida mãozinha.
E a gargalhância de *querer* ter sonhos e esperança é um sintoma cabal de inflamação crônica do CORChA.
Mas… Qdo o doutor já tava se embrenhando por aí, interrompi e perguntei, lá do fundo de minha tacanhez: “Mas ¿não é normal querer ter uma vida boa? ¿Que conselho pode-se dar aos jovem pra que seu CORChA fique quieto em seu canto do cérebro?”
Ele mordeu de leve a ponta da língua, inclinou um pouco a cabeça e disse:
Pô, é o mesmo de sempre; não muda desde a pré-história: “Conheça-se e conheça o mundo; tente o possível e espere o provável.”
22 fevereiro 2013
O escritor brasileiro e a concorrência internacional
Tadinho do L.F.Veríssimo. Vários texto de outros autor são atribuído à ele… e quase ninguém jamais cita o q ele *realmente* escreveu.
HAHAHAHAHAHAHA
Ai dó, viu? Mas tbm… foi escolher escrever logo em português… Assim não há criatividade q agüente.
HAHAHAHAHAHAHA
Ai dó, viu? Mas tbm… foi escolher escrever logo em português… Assim não há criatividade q agüente.
06 fevereiro 2013
SM & GLS
Eieiei… ¿Sabe o q se poderia propor ao Silas Malafaia e ä crentalhada toda q reclama do projeto de lei q, segundo eles, concederia privilégios ä gueizada?
Alguém tem q chegar ao pé d’ouvido do SM (¿ãã?), e dizer:
“Ei, SM, ¿qto vc taria disposto à sacrificar por vossos ideal? Hm? Si a PL122 privilegiaria a gueizada, faz assim, ó: negocia com a bancada pró-guei e oferece, como compensação, a abolição de toda legislação q privilegia as instituição religiosa com isenção de impostos, facilitação de uso de meios de comunicação, &c &c tudo isso q ajuda vosso enriquecimento. ¿Não seria bacana, honrado e… e… honesto?”
HAHAHAHAHAHAHA
Claro, o SM diria: “mas ¿quiquitenhavê?”
Nosso estarrecente doutor diria: Ué, ¿não tá óbvio? Tem TUDO à ver. Si uma instituição tá desobrigada de competir de igual pra igual com outras instituição e, com a projeção exacerbada obtida com esse privilégio, consegue influenciar, seduzir, aliciar e manipular TANTA gente, então sim, tem à ver; pq é *exatamente ISSO* q SM e a crentalhada toda teme q resulte da lei proposta: ou seja, q a gueizada exacerbe sua capacidade de influenciar, seduzir, aliciar e manipular as pessoa.
HAHAHAHAHAHA
Então, pô, né?
Alguém tem q chegar ao pé d’ouvido do SM (¿ãã?), e dizer:
“Ei, SM, ¿qto vc taria disposto à sacrificar por vossos ideal? Hm? Si a PL122 privilegiaria a gueizada, faz assim, ó: negocia com a bancada pró-guei e oferece, como compensação, a abolição de toda legislação q privilegia as instituição religiosa com isenção de impostos, facilitação de uso de meios de comunicação, &c &c tudo isso q ajuda vosso enriquecimento. ¿Não seria bacana, honrado e… e… honesto?”
HAHAHAHAHAHAHA
Claro, o SM diria: “mas ¿quiquitenhavê?”
Nosso estarrecente doutor diria: Ué, ¿não tá óbvio? Tem TUDO à ver. Si uma instituição tá desobrigada de competir de igual pra igual com outras instituição e, com a projeção exacerbada obtida com esse privilégio, consegue influenciar, seduzir, aliciar e manipular TANTA gente, então sim, tem à ver; pq é *exatamente ISSO* q SM e a crentalhada toda teme q resulte da lei proposta: ou seja, q a gueizada exacerbe sua capacidade de influenciar, seduzir, aliciar e manipular as pessoa.
HAHAHAHAHAHA
Então, pô, né?
04 janeiro 2013
O descasca-cobra
Um tipo de romance, filme ou peça q nunca jamais vai ganhar um Plausuto de jeito nenhum é o chamado descasca-cobra: vai descartando personagens depois de cìnicamente usados pelo autor. Ele ama tanto seu tosco herói-alter-ego q não hesita em sumàriamente livrar-se de qqer outro personagem q atrapalhe sua epopéica saga. O artifício tem longa história: por exemplo, Dickens –q escrevia sem plano geral, ao sabor da popularidade– foi um grande usuário. O novo paradigma de descasca-cobra é “Todo sobre mi madre”, de Pedro Almohadóvar. (Si a protagonista desse filme fosse uma vilã tal como a do referenciado “All about Eve” seria mais digerível. Mas ¿Almohadóvar fazer mulher vilã ou traveco escroto? Pode esperar sentado.) ¿Tem coisa mais cóinga do q acompanhar a gradual expiação duma heroína q, pra isso, precisa q os coadjuvante morram ou sumam de vista um por um à sua volta, depois de dar ä heroína o q ela queria ou “precisava”? Típicamente, a solução narrativa do descasca-cobra é dar cabo de personagens pra não complicar a vida do autor: “Pô, imagina ¿vou ter q ficar juntando ponta solta? Isso é coisa de costureira. Meu negócio é dar de gênio. Deixa morrer. Morte sofrida de gente boa dá audiência. Ah, e põe aí umas referência à outros filme, q crítico e povaréu adoram destrinchar referência.”
Pô, olha só qtas gargalhice nesse filme:
• O filho de Manuela morre só pra ela poder ajustar contas com seu passado.
• A freira Rosa, enfraquecida pela AIDS, morre dando ä luz um menino pra q Manuela possa substituir seu filho.
• A mãe milionária da freira não quer em casa um neto filho de traveco portador de AIDS: uma treta narrativa pra permitir q Manuela adote o bebê.
• O pai do bebê é o mesmo do filho q morreu: um traveco q morre de AIDS após absolver a consciência pesada de Manuela.
• O filme tem outro traveco, q ajuda Manuela em tudo, diz umas piada e some sem deixar vestígios (numa carta, Manuela se desculpa por ter sumido sem se despedir; tsc).
• Através do bebê, Manuela tem sustento garantido na velhice pois, após descobrir q ele *milagrosamente* não contraiu AIDS no útero da mãe, Manuela pode ir morar com a vó rica do moleque.
Além da matança utilitária, atrás de “Todo sobre mi madre”, tem um gerador de coincidências rodando um motorzinho de catarses. É muita maldade com nosso estesiogênico humanista. O filme encheu o Dr Plausível de sentimentos ambíguo: ele não sabia si sorria ou bocejava, si dormia ou ria, si roncava ou gargalhava.
O código de ética de editoras, estúdios e teatros bem q poderia incluir mais uma categoria no rol de estilos ficcional: romance, policial, comédia, aventura, descasca-cobra. Pq pô, né?
Pô, olha só qtas gargalhice nesse filme:
• O filho de Manuela morre só pra ela poder ajustar contas com seu passado.
• A freira Rosa, enfraquecida pela AIDS, morre dando ä luz um menino pra q Manuela possa substituir seu filho.
• A mãe milionária da freira não quer em casa um neto filho de traveco portador de AIDS: uma treta narrativa pra permitir q Manuela adote o bebê.
• O pai do bebê é o mesmo do filho q morreu: um traveco q morre de AIDS após absolver a consciência pesada de Manuela.
• O filme tem outro traveco, q ajuda Manuela em tudo, diz umas piada e some sem deixar vestígios (numa carta, Manuela se desculpa por ter sumido sem se despedir; tsc).
• Através do bebê, Manuela tem sustento garantido na velhice pois, após descobrir q ele *milagrosamente* não contraiu AIDS no útero da mãe, Manuela pode ir morar com a vó rica do moleque.
Além da matança utilitária, atrás de “Todo sobre mi madre”, tem um gerador de coincidências rodando um motorzinho de catarses. É muita maldade com nosso estesiogênico humanista. O filme encheu o Dr Plausível de sentimentos ambíguo: ele não sabia si sorria ou bocejava, si dormia ou ria, si roncava ou gargalhava.
O código de ética de editoras, estúdios e teatros bem q poderia incluir mais uma categoria no rol de estilos ficcional: romance, policial, comédia, aventura, descasca-cobra. Pq pô, né?
06 dezembro 2012
O segredo da longevidade
Aparentemente, é passar a vida construindo túmulos, mausoléus e monumentos.
22 novembro 2012
A esperança como negócio (5)
Veja o vídeo abaixo. O título é uma jaca podre e o vídeo é mais de uma hora dum velhinho falando sobre números; mas vai ficando melhor (ie, pior) do meio pro fim.
Uma das frase memorável: "A agricultura de hoje é o uso da terra pra converter petróleo em comida."
[Infelizmente o vídeo sumiu do YouTube. Sorry. Si voltar, volto à lincar.]
Podem citar as previsão (by H.Rosling et al) de q a população mundial estabilizar-se-á nos 9 bilhão à partir de 2050, qdo o crescimento econômico convencerá os casalzinho apaixonado à sonhar com dois filhos em vez de oito. Mas a questão q nosso extripante doutor coloca é q, MESMO com a população estável, o lance legal não é sobreviver, né, mas *viver bem*; si com sete bilhões já é um cocô, imagina com nove.
Note q nosso humanista não é alarmista nem dá trela pra crentes em trágicos colapso. A civilização é um fenômeno orgânico, e todo fen. org. é lento e gradual. O q não é lento nem gradual é as crise do capitalismo e da democracia: o cap. e a dem. só se adaptam ä base de porrada. Portanto, tem muita crise ä frente, viu.
Mas leitor deste blogue pode aprender uma coisa: qdo as crise dos próximo 20 ou 30 anos se avizinharem, em vez de vc entrar em pânico, gritar "¡AI DE MIM! ¿COMO VOU SOBREVIVER?" e sair por aí em passeatas, tumultos, guerrilhas e hecatombes, vc pode apenas olhar pro teto, soltar o queixo, resmungar "Ôô saco." e passar a crise lendo gibi em casa ou na roça.
E aqui surge o problema principal, a hipoplausibilose galopante no cerne da civilização: ¿Como assim, ler gibi, doutor? Bilhões e bilhões de coisas pra ler e ¿vou ler logo gibi?
É só uma metáfora, leitor. Note uma coisa interessante sobre tudo q já foi escrito, gravado e filmado sobre a face da Terra: um cidadão q nasça agora e viva 90 anos pode passar todo dia de sua vida inteira lendo, ouvindo e vendo apenas a literatura, música e filmografia produzidas ANTES de ele ter nascido, sem jamais repetir um livro, um cd ou um filme e, aos 90, em seu leito de morte, gabar-se não só por ser uma das pessoa mais culta em toda a história da civilização mas tbm por ter gozado a vida como poucas pessoa jamais gozaram. De onde surge, portanto, a pergunta: ¿por quê cargas d’água ainda se produz tanto livro, música e filme? E ¿que catso tem isso à ver com a demografia, o esgotamento de recursos e o insaciável câncer humano carcomendo o planeta?
Uma das frase memorável: "A agricultura de hoje é o uso da terra pra converter petróleo em comida."
[Infelizmente o vídeo sumiu do YouTube. Sorry. Si voltar, volto à lincar.]
Podem citar as previsão (by H.Rosling et al) de q a população mundial estabilizar-se-á nos 9 bilhão à partir de 2050, qdo o crescimento econômico convencerá os casalzinho apaixonado à sonhar com dois filhos em vez de oito. Mas a questão q nosso extripante doutor coloca é q, MESMO com a população estável, o lance legal não é sobreviver, né, mas *viver bem*; si com sete bilhões já é um cocô, imagina com nove.
Note q nosso humanista não é alarmista nem dá trela pra crentes em trágicos colapso. A civilização é um fenômeno orgânico, e todo fen. org. é lento e gradual. O q não é lento nem gradual é as crise do capitalismo e da democracia: o cap. e a dem. só se adaptam ä base de porrada. Portanto, tem muita crise ä frente, viu.
Mas leitor deste blogue pode aprender uma coisa: qdo as crise dos próximo 20 ou 30 anos se avizinharem, em vez de vc entrar em pânico, gritar "¡AI DE MIM! ¿COMO VOU SOBREVIVER?" e sair por aí em passeatas, tumultos, guerrilhas e hecatombes, vc pode apenas olhar pro teto, soltar o queixo, resmungar "Ôô saco." e passar a crise lendo gibi em casa ou na roça.
E aqui surge o problema principal, a hipoplausibilose galopante no cerne da civilização: ¿Como assim, ler gibi, doutor? Bilhões e bilhões de coisas pra ler e ¿vou ler logo gibi?
É só uma metáfora, leitor. Note uma coisa interessante sobre tudo q já foi escrito, gravado e filmado sobre a face da Terra: um cidadão q nasça agora e viva 90 anos pode passar todo dia de sua vida inteira lendo, ouvindo e vendo apenas a literatura, música e filmografia produzidas ANTES de ele ter nascido, sem jamais repetir um livro, um cd ou um filme e, aos 90, em seu leito de morte, gabar-se não só por ser uma das pessoa mais culta em toda a história da civilização mas tbm por ter gozado a vida como poucas pessoa jamais gozaram. De onde surge, portanto, a pergunta: ¿por quê cargas d’água ainda se produz tanto livro, música e filme? E ¿que catso tem isso à ver com a demografia, o esgotamento de recursos e o insaciável câncer humano carcomendo o planeta?
13 novembro 2012
Homem-patia
Já tava na hora de falar de homeopatia aqui.
O Plausuto de Prata 2012 vai pro filme holandês A Caça (“Jagten”), de Thomas Vinterberg. Não tem absolutamente NADA à ver com homeopatia. Não se menciona produtos homeopático no filme; nenhum personagem toma bolinhas branca; em cena nenhuma aparece nada q siquer remotamente lembre ou referencie ou sugira homeopatia. Si vc quiser esquecer por duas horas de q existe homeopatia sobre a face da Terra, veja A Caça, q ainda tem a vantagem de ser um excelente filme: não é qqer um q ganha o Plausuto de Prata, não, viu; precisa tomar muito xarope.
O filme narra um episódio na vida dum cara q trabalha numa pré-escola. Uma aluninha duns 4 ou 5 anos conta ä diretora q o cara lhe mostrou seu colossal caralho túrgido e latejante. À partir daí a vida do cara é progressivamente destruída. Òbviamente, a garota não disse “colossal caralho túrgido e latejante”; ela disse “pipi apontando pra cima”. O motivo por quê ela disse isso é excruciante (Hell has no fury like a little girl scorned.) e as várias etapa do martírio vão se ramificando por todos lado num crescendo de histeria coletiva. Si vc tá pensando em trabalhar com crianças –ou com senhoras hipoplausibilética–, veja antes esse filme.
Vale lembrar q A Caça NÃO é um filme sobre homeopatia, tá?
Mas ¿que cargas d’água deu neste blogue de falar de homeopatia, q NÃO aparece no filme?
Ok, já vou explicar. É q sesdia nosso eduzinte doutor viu o filme, e tbm sesdia um leitor mencionou homeopatia nos comentário. Nada à ver, uma coisa com a outra. Mas vcs já conhecem nosso humanista, não? Si ele pensasse mais lateralmente, viraria do avesso. Ele mesclou o filme e a menção do leitor, e de repente sacou por quê existe homeopatia. Si vc entender tbm, de quebra vc vai poder extrapolar o raciocínio doutoral pra outras idéia maluca da humanidade.
A homeopatia é um fenômeno lingüístico concretizado através dum ritual.
Não; homeopatia não funciona. Sim; ela é uma babaquice tremenda. Não; não é de psicolingüística e efeito placebo q o doutor tá falando. Ele tá falando de como a idéia da homeopatia surgiu e por quê ela faz tanto sucesso entre o populacho prepedeuta.
Os produto homeopático são feito assim, ó: o homeopata pega uma certa quantidade de substância ativa –sei lá, 10 ml de xarope, só pra exemplificar– e aí ele mistura em 1 litro d’água, fazendo uma diluição de 1 pra 102. Aí ele chacoalha, chacoalha, chacoalha até ter certeza de q o xarope tá totalmente diluído. Aí ele pega 10 ml desse líquido e mistura em mais 1 litro d’água e chacoalha, chacoalha, chacoalha &c, fazendo uma diluição de 104; aí ele pega *esse* líquido e mistura em *mais* 1 litro d’água &c &c &c e faz isso isso um total de 30 vezes. Ou seja, aqueles 10 ml de xarope terminam diluído à um fator de 1 pra 1060: 1 molécula de xarope pra cada sesqui-quaqui-decaqui-cuncaqui-sentaqui-xupaquilhão de moléculas de água. ¿Sabe qtos átomo tem no universo visível? 1080. Qdo ele termina as 30 diluições e tem em mãos um litro de produto homeopático, uma coisa de q ele pode ter certeza quase absoluta é q nesse litro não há siquer uma única molécula de xarope. Xarope é o homeopata.
HAHAHAHAHAHAHA
Mas ¿quê tem isso à ver com lingüística? E ¿quê tem isso à ver com o filme, meudeusdocéu?
Ok, ok; já tamos chegando lá. Olha o q acontece na cabeça do homeopata qdo ele faz a primeira diluição de 1 pra 100: ele pensa “Hmm… Aqui tem xarope.” Qdo ele termina a segunda diluição, será 1 parte de xarope pra cada 10 mil partes d’água. Ele pega um litro da mistura e pensa “Hmm… Belo xarope.” Ao terminar a terceira diluição, qdo é 1 parte de xarope pra cada milhão de partes d’água, ele pensa “Hmm… Xarope do bom, hem.” ¿Quê tá acontecendo? À medida em q a diluição prossege, a palavra ‘xarope’ passa à se referir à cada vez menos xarope na realidade, mas a palavra continua intacta. Ou seja, com o passar do tempo, a palavra ‘xarope’ é potencializada, pois –na cabeça inepta do homeopata– o poder da diluição é cada vez maior, já q a *palavra* vai se referindo à quantidades cada vez menor. A palavra ‘xarope’ continua ali: ela não vai sumir NUNCA, embora o xarope em si já tenha sumido. Ao fim do processo, ela é quase mágica; na cabeça do homeopata, a palavra empresta “existência” à algo q não existe. O processo tornou impossível pensar naquela água sem pensar em xarope.
Qdo fizeram as conta e ficaram sabendo a verdade, os homeopata inventaram q a água tem “memória”, q ela irônicamente retém o *efeito* do xarope, apesar de não sobrar vestígio dele. HAHAHAHAHAHA Na verdade, o efeito do xarope tá é no rótulo, q diz (caso alguém tenha esquecido) “XAROPE”. A palavra nunca vai embora. Através da palavra, o nada “criou” algo.
Em A Caça, acontece algo similar ao ritual lingüístico homeopático. Num momento de raiva, uma garotinha diz algumas palavrinha de cunho sexual, e por mais q a diretora, as mãe, os pai, a comunidade toda chacoalhem e chacoalhem, por mais q o cara negue e se defenda, as palavrinha não somem NUNCA. Pelo contrário: elas são potencializada pela inépcia dos adulto e por sua inclinação à crer no pior. As palavra se espalham e outras criança começam à contar histórias sexual com o cara, enquanto a imaginação dos adulto extrapola e eles passam à crer q as criança não tão contando tudo q sabem pois os próprio adulto não conseguem confrontar a própria lubricidade. Qdo a menina se dá conta do q desencadeou, ela tenta se desdizer; mas é tarde demais: as palavra “pipi apontando pra cima” emprestaram existência à algo q nunca existiu. Tornou-se impossível pensar no cara e na menina sem a intermediação dum colossal caralho túrgido e latejante.
Irônicamente, qdo tudo é desmentido, resta no cara a memória de ter sido violentamente rejeitado pela comunidade; não sumirá nunca, a memória do efeito q as palavra da menina causaram; pelo resto da vida, o cara será atormentado por seu martírio. As palavrinha dela nunca vão embora. Através das palavra, o nada “criou” algo.
E a questão é essa, não? Pois, assim como a denúncia dramática não resulta em culpa, tampouco a farfúncia homeopática resulta em cura. No tribunal popular assim como na ciência médica, não se pode deixar q a mediação das palavra crie delírios.
Agora quero ver si vc consegue ver A Caça sem pensar em homeopatia.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
C.Q.D.
O Plausuto de Prata 2012 vai pro filme holandês A Caça (“Jagten”), de Thomas Vinterberg. Não tem absolutamente NADA à ver com homeopatia. Não se menciona produtos homeopático no filme; nenhum personagem toma bolinhas branca; em cena nenhuma aparece nada q siquer remotamente lembre ou referencie ou sugira homeopatia. Si vc quiser esquecer por duas horas de q existe homeopatia sobre a face da Terra, veja A Caça, q ainda tem a vantagem de ser um excelente filme: não é qqer um q ganha o Plausuto de Prata, não, viu; precisa tomar muito xarope.
O filme narra um episódio na vida dum cara q trabalha numa pré-escola. Uma aluninha duns 4 ou 5 anos conta ä diretora q o cara lhe mostrou seu colossal caralho túrgido e latejante. À partir daí a vida do cara é progressivamente destruída. Òbviamente, a garota não disse “colossal caralho túrgido e latejante”; ela disse “pipi apontando pra cima”. O motivo por quê ela disse isso é excruciante (Hell has no fury like a little girl scorned.) e as várias etapa do martírio vão se ramificando por todos lado num crescendo de histeria coletiva. Si vc tá pensando em trabalhar com crianças –ou com senhoras hipoplausibilética–, veja antes esse filme.
Vale lembrar q A Caça NÃO é um filme sobre homeopatia, tá?
Mas ¿que cargas d’água deu neste blogue de falar de homeopatia, q NÃO aparece no filme?
Ok, já vou explicar. É q sesdia nosso eduzinte doutor viu o filme, e tbm sesdia um leitor mencionou homeopatia nos comentário. Nada à ver, uma coisa com a outra. Mas vcs já conhecem nosso humanista, não? Si ele pensasse mais lateralmente, viraria do avesso. Ele mesclou o filme e a menção do leitor, e de repente sacou por quê existe homeopatia. Si vc entender tbm, de quebra vc vai poder extrapolar o raciocínio doutoral pra outras idéia maluca da humanidade.
A homeopatia é um fenômeno lingüístico concretizado através dum ritual.
Não; homeopatia não funciona. Sim; ela é uma babaquice tremenda. Não; não é de psicolingüística e efeito placebo q o doutor tá falando. Ele tá falando de como a idéia da homeopatia surgiu e por quê ela faz tanto sucesso entre o populacho prepedeuta.
Os produto homeopático são feito assim, ó: o homeopata pega uma certa quantidade de substância ativa –sei lá, 10 ml de xarope, só pra exemplificar– e aí ele mistura em 1 litro d’água, fazendo uma diluição de 1 pra 102. Aí ele chacoalha, chacoalha, chacoalha até ter certeza de q o xarope tá totalmente diluído. Aí ele pega 10 ml desse líquido e mistura em mais 1 litro d’água e chacoalha, chacoalha, chacoalha &c, fazendo uma diluição de 104; aí ele pega *esse* líquido e mistura em *mais* 1 litro d’água &c &c &c e faz isso isso um total de 30 vezes. Ou seja, aqueles 10 ml de xarope terminam diluído à um fator de 1 pra 1060: 1 molécula de xarope pra cada sesqui-quaqui-decaqui-cuncaqui-sentaqui-xupaquilhão de moléculas de água. ¿Sabe qtos átomo tem no universo visível? 1080. Qdo ele termina as 30 diluições e tem em mãos um litro de produto homeopático, uma coisa de q ele pode ter certeza quase absoluta é q nesse litro não há siquer uma única molécula de xarope. Xarope é o homeopata.
HAHAHAHAHAHAHA
Mas ¿quê tem isso à ver com lingüística? E ¿quê tem isso à ver com o filme, meudeusdocéu?
Ok, ok; já tamos chegando lá. Olha o q acontece na cabeça do homeopata qdo ele faz a primeira diluição de 1 pra 100: ele pensa “Hmm… Aqui tem xarope.” Qdo ele termina a segunda diluição, será 1 parte de xarope pra cada 10 mil partes d’água. Ele pega um litro da mistura e pensa “Hmm… Belo xarope.” Ao terminar a terceira diluição, qdo é 1 parte de xarope pra cada milhão de partes d’água, ele pensa “Hmm… Xarope do bom, hem.” ¿Quê tá acontecendo? À medida em q a diluição prossege, a palavra ‘xarope’ passa à se referir à cada vez menos xarope na realidade, mas a palavra continua intacta. Ou seja, com o passar do tempo, a palavra ‘xarope’ é potencializada, pois –na cabeça inepta do homeopata– o poder da diluição é cada vez maior, já q a *palavra* vai se referindo à quantidades cada vez menor. A palavra ‘xarope’ continua ali: ela não vai sumir NUNCA, embora o xarope em si já tenha sumido. Ao fim do processo, ela é quase mágica; na cabeça do homeopata, a palavra empresta “existência” à algo q não existe. O processo tornou impossível pensar naquela água sem pensar em xarope.
Qdo fizeram as conta e ficaram sabendo a verdade, os homeopata inventaram q a água tem “memória”, q ela irônicamente retém o *efeito* do xarope, apesar de não sobrar vestígio dele. HAHAHAHAHAHA Na verdade, o efeito do xarope tá é no rótulo, q diz (caso alguém tenha esquecido) “XAROPE”. A palavra nunca vai embora. Através da palavra, o nada “criou” algo.
Em A Caça, acontece algo similar ao ritual lingüístico homeopático. Num momento de raiva, uma garotinha diz algumas palavrinha de cunho sexual, e por mais q a diretora, as mãe, os pai, a comunidade toda chacoalhem e chacoalhem, por mais q o cara negue e se defenda, as palavrinha não somem NUNCA. Pelo contrário: elas são potencializada pela inépcia dos adulto e por sua inclinação à crer no pior. As palavra se espalham e outras criança começam à contar histórias sexual com o cara, enquanto a imaginação dos adulto extrapola e eles passam à crer q as criança não tão contando tudo q sabem pois os próprio adulto não conseguem confrontar a própria lubricidade. Qdo a menina se dá conta do q desencadeou, ela tenta se desdizer; mas é tarde demais: as palavra “pipi apontando pra cima” emprestaram existência à algo q nunca existiu. Tornou-se impossível pensar no cara e na menina sem a intermediação dum colossal caralho túrgido e latejante.
Irônicamente, qdo tudo é desmentido, resta no cara a memória de ter sido violentamente rejeitado pela comunidade; não sumirá nunca, a memória do efeito q as palavra da menina causaram; pelo resto da vida, o cara será atormentado por seu martírio. As palavrinha dela nunca vão embora. Através das palavra, o nada “criou” algo.
E a questão é essa, não? Pois, assim como a denúncia dramática não resulta em culpa, tampouco a farfúncia homeopática resulta em cura. No tribunal popular assim como na ciência médica, não se pode deixar q a mediação das palavra crie delírios.
Agora quero ver si vc consegue ver A Caça sem pensar em homeopatia.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
C.Q.D.
05 novembro 2012
Deathergentes
Por increça q parível, hoje consegui encafifar nosso extrapolante doutor. Ele é um exímio lavador de louça e já ganhou vários prêmio de prestígio internacional nas categoria Pratos Elíptico e Copos de Requeijão. É um dínamo da detergência. Mas hoje, fiz uma pergunta e ele –q não é obrigado à saber TUDO, né?– não soube responder. Talvez os leitor aqui possam ajudar.
¿Já viu, caro leitor, aqueles programa de investigação policial em q os detetive jogam luminol numa área aparentemente limpa, iluminam com luz ultra-violeta, e aí o assassino descobre q não lavou e enxaguou o sangue da vítima lá muito bem, apesar de ter ficado horas esfregando?
Então. Antes das refeição, vc lava as mão com sabonete, e ele deixa aquele cheirinho gostoso de limpeza, não deixa? E todo dia vc desjejua, almoça e janta com xícaras, copos, pratos e talheres limpo a comida feita em panelas limpa, não? Hm. ¿Tem certeza?
Quando surgiram no mercado brasileiro, uns 30 ano atrás, os detergente de louça faziam aqueles anúncio dizendo q eliminavam 99% das bactéria q podiam (!) causar doenças, &c. Mas… ¿quê elimina o detergente? Depois de ensaboar a louça com esses detergente, ¿será q o enxágüe tira o detergente todo? Pois ¿lembra do cheirinho gostoso de limpeza na mão? Então. Si vc sente o perfuminho do sabonete, quer dizer q vossa mão ainda carrega moléculas dele. Si, após o enxágüe, o cheiro do detergente persiste por algum tempo, quer dizer q ainda há moléculas dele na louça. (O cheiro é útil até pra escolher CDs virgem e outros produto eletrônico: não compre CD virgem q tem cheiro; si tem, é pq sua superfície tá soltando moléculas e, portanto, vai perder a transparência em menos tempo do q um CD sem cheiro.) A maior parte das lavagem deve deixar traços de detergente nas panela em q vc vai cozinhar e na louça em q vc depois vai pôr comida. Então todo dia vc deve ingerir moléculas de detergente.
O corpo tem vários mecanismo de detecção e eliminação de bactérias, mas certamente não é muito eficiente pra detectar e eliminar os detergente, sapólio, desengordurante e até resíduo de BomBril q certamente restam na louça e panelas. No entanto, não achei quem fale disso. Percurei e percurei e não achei nenhum estudo q quantifique o detergente q costuma permanecer na louça e panelas após o enxágüe, nem estudos sobre o efeito à longo prazo q essas substância causam no organismo. A ingestão diária de moléculas de detergente não é exatamente uma receita pruma vida saudável, né? Mas não consegui ainda determinar o q é pior: ingerir os detergente ou ingerir as bactéria.
Aliás, ¿que bactérias? Si vc cozinha numa panela e come dum prato, e menos de meia hora depois já tá lavando tudo, ¿que bactérias têm q ser eliminada si não as q já tão em quantidades mastodônticamente maior na comida q vc ingeriu? Pode-se dizer q deixar louça pra lavar dum dia pro outro cria uma coleçãozinha de bactérias ali. Pode-se tbm dizer q as bactéria tão na pia –q, si não for detergida, vira uma colônia de bactérias assassina. Mas nunca vi evidência disso; só há evidência de q o *ralo* é insalubre, com seu cheiro nojento.
Na maioria dos caso, talvez baste lavar a louça com água e mão; alguns caso pediriam uma esponja abrasiva; pra óleos &c, talvez baste tirar o grosso com as mão e espalhar algumas gota de desengordurante.
Enfim, si o doutor ficou encafifado, ¿quê dizer de mim? ¿Alguém aí conhece algum estudo sobre isso? A questão é: ¿eliminar bactérias com detergente de louça é gargalhável ou não? ¿Seria razoável estimular um pânico público contra os detergente cancerígeno e mortífero, e assim engendrar uma violenta e total revolução nas base prática e teórica da higiene, q levasse a civilização à um novo patamar em nossa longa jornada pros cafundó da pureza?
¿Já viu, caro leitor, aqueles programa de investigação policial em q os detetive jogam luminol numa área aparentemente limpa, iluminam com luz ultra-violeta, e aí o assassino descobre q não lavou e enxaguou o sangue da vítima lá muito bem, apesar de ter ficado horas esfregando?
Então. Antes das refeição, vc lava as mão com sabonete, e ele deixa aquele cheirinho gostoso de limpeza, não deixa? E todo dia vc desjejua, almoça e janta com xícaras, copos, pratos e talheres limpo a comida feita em panelas limpa, não? Hm. ¿Tem certeza?
Quando surgiram no mercado brasileiro, uns 30 ano atrás, os detergente de louça faziam aqueles anúncio dizendo q eliminavam 99% das bactéria q podiam (!) causar doenças, &c. Mas… ¿quê elimina o detergente? Depois de ensaboar a louça com esses detergente, ¿será q o enxágüe tira o detergente todo? Pois ¿lembra do cheirinho gostoso de limpeza na mão? Então. Si vc sente o perfuminho do sabonete, quer dizer q vossa mão ainda carrega moléculas dele. Si, após o enxágüe, o cheiro do detergente persiste por algum tempo, quer dizer q ainda há moléculas dele na louça. (O cheiro é útil até pra escolher CDs virgem e outros produto eletrônico: não compre CD virgem q tem cheiro; si tem, é pq sua superfície tá soltando moléculas e, portanto, vai perder a transparência em menos tempo do q um CD sem cheiro.) A maior parte das lavagem deve deixar traços de detergente nas panela em q vc vai cozinhar e na louça em q vc depois vai pôr comida. Então todo dia vc deve ingerir moléculas de detergente.
O corpo tem vários mecanismo de detecção e eliminação de bactérias, mas certamente não é muito eficiente pra detectar e eliminar os detergente, sapólio, desengordurante e até resíduo de BomBril q certamente restam na louça e panelas. No entanto, não achei quem fale disso. Percurei e percurei e não achei nenhum estudo q quantifique o detergente q costuma permanecer na louça e panelas após o enxágüe, nem estudos sobre o efeito à longo prazo q essas substância causam no organismo. A ingestão diária de moléculas de detergente não é exatamente uma receita pruma vida saudável, né? Mas não consegui ainda determinar o q é pior: ingerir os detergente ou ingerir as bactéria.
Aliás, ¿que bactérias? Si vc cozinha numa panela e come dum prato, e menos de meia hora depois já tá lavando tudo, ¿que bactérias têm q ser eliminada si não as q já tão em quantidades mastodônticamente maior na comida q vc ingeriu? Pode-se dizer q deixar louça pra lavar dum dia pro outro cria uma coleçãozinha de bactérias ali. Pode-se tbm dizer q as bactéria tão na pia –q, si não for detergida, vira uma colônia de bactérias assassina. Mas nunca vi evidência disso; só há evidência de q o *ralo* é insalubre, com seu cheiro nojento.
Na maioria dos caso, talvez baste lavar a louça com água e mão; alguns caso pediriam uma esponja abrasiva; pra óleos &c, talvez baste tirar o grosso com as mão e espalhar algumas gota de desengordurante.
Enfim, si o doutor ficou encafifado, ¿quê dizer de mim? ¿Alguém aí conhece algum estudo sobre isso? A questão é: ¿eliminar bactérias com detergente de louça é gargalhável ou não? ¿Seria razoável estimular um pânico público contra os detergente cancerígeno e mortífero, e assim engendrar uma violenta e total revolução nas base prática e teórica da higiene, q levasse a civilização à um novo patamar em nossa longa jornada pros cafundó da pureza?
29 outubro 2012
Armagedããã…
¡Atenção, todos! ¡Aproxima-se o fim da natureza!

HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Mas a NoCu tá firme e forte. HAHAHAHAHA
(N.Chomsky extendeu o sentido de 'gramática' e chegou à dizer q uma placa como essa não é gramatical, pois não faz sentido. Com seu pretenso ecologismo e seu raciocínio extinto, ¿será essa placa um exemplo de colourless green idea sleeping furiously? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA)

HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Mas a NoCu tá firme e forte. HAHAHAHAHA
(N.Chomsky extendeu o sentido de 'gramática' e chegou à dizer q uma placa como essa não é gramatical, pois não faz sentido. Com seu pretenso ecologismo e seu raciocínio extinto, ¿será essa placa um exemplo de colourless green idea sleeping furiously? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA)
23 outubro 2012
20 outubro 2012
A festa de fetos
Sesdia, o Uruguay descriminalizou o aborto de mulher prenhe há menos de 12 semanas. Até então sob a tutela duma lei de 1932 q podia penalizar a abortante com 3 à 9 meses de prisão e o aborteiro com até 2 anos, esse paiseco de 3 milhões realizava em média 30 mil abortos clandestino por ano –por meus cálculo, um aborto por ano pra cada 20 mulheres em idade reprodutiva.
No Uruguay, a principal origem do posicionamento contra-escolha é a ideologia bíblica do “não matarás” aplicada à uma incubação proto-humana no útero duma mulher. No Brasil, é a mêma coisa.
Nosso ectoplásmico doutor acha a maior graça de estudos bíblico qdo estes preterem o estudo da matemática. Crente judaico-cristão fala da infalibilidade da Bíblia, ou algo assim; mas si gosta de infalibilidade, deveria estudar é matemática. A média de preces atendida por Deus nunca passa dum máximo de 50%, mas a matemática é 100% confiável. Aliás, nem precisa estudar matemática avançada: um pouco de aritmética já resolve 99% das dúvida do mundo. Si crente contra-escolha usasse um pouco de aritmética, não perderia tempo organizando lobby, fazendo passeata, elegendo deputado, chafurdando na lama da política, &c, tudo pra tentar proibir o aborto em país democrático.
Si vc é mulher crente e almeja um futuro em q o aborto teja totalmente erradicado da face deste planeta, faça assim, ó: tenha 12 filhos. Nada mais fácil. Tenha 12 filhos e doutrine-os pra eles tbm serem contra-escolha.
Pois, pensa bem… As mulher q abortam são òbviamente à favor da escolha de abortar, não são? Tbm òbviamente, as pró-escolha devem ter em média menos filhos do q as anti-aborto. Assim, si as mulher pró-escolha tiverem em média, digamos, 1 filho e as mulher contra-escolha tiverem 12… não, peraí, põe 16 aí… Si as mulher contra-escolha tiverem cada uma 16 filhos, então, lógicamente, matemàticamente, necessàriamente, no futuro A POPULAÇÃO INTEIRA será anti-aborto. Muito mais certeiro e eficaz do q fé, lobby, passeata, dinheirama, hipocrisia e mentirança.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
A mulher claramente foi “criada” pra ter 16 filhos, ou mais. E ¿não foi o deus hebreu q disse “crescei e multiplicai-vos“? Então, si vc é crente, obedeça. ¿Por quê não obedece? Olha q prático seria, si vc obedecesse:
Digamos q, por um tão-esperado milagre, os contra-escolha consigam convencer o planeta todo à erradicar o aborto em 2020, qdo a população global chegará aos 10 bilhões (talvez antes). Com a totalidade da população contra o aborto, com as garantia da medicina, e com cada casal tendo sua cota média natural de 16 filhos –textualmente comandada pelo Criador–, a população do planeta pode octuplicar à cada trinta anos. ¿Não seria legal? Aí em 2050, a população seria de 80 bilhões, e em 2080 seria de 640 bilhões. ¿Não seria ótimo? E olha só que bacana: si todos se converterem ao cristianismo, então antes deste século acabar serão 640 BILHÕES de cristãos trazendo à este planeta toda a paz, toda a fraternidade, todo o amor do deus hebreu pela humanidade. E aí, após a virada pro século 22, já poderão ser CINCO TRILHÕES de cristãos compartilhando este planeta, proclamando a glória do Senhor. ¿Não seria maravilhoso ver todo aquele povo irmanado numa corrente de oração por mais água? Basta cada cristão cumprir com seu dever e ter 16 filhos. Seja realista e almeje um ano 2200 em q o planeta tenha CINCO TRILHÕES de indivíduos anti-aborto, e não só o bilhãozinho duvidoso de hoje. Pois ficar tentando convencer pessoas de cabeça feita, ficar tentando ir contra a maré da pluralidade, da aceitação de q pessoas diferente de vc pensarão e agirão diferentemente de vc, de q um governo democrático tem obrigações pra *todos* e não só pros q se acham os rei da cocada preta –em suma, ficar querendo mudar o mundo na conversa– NUNCA vai dar certo.
Então, já viu, né, cara contra-escolha: tenha 16 filhos e amestre-os em vossa doutrina. Futuro sem aborto garantido.
Comece agora! NÃO HÁ OUTRO JEITO. O raciocínio das pessoa não-doutrinável é sempre mais forte do q o poder de persuasão da doutrina. E, brincadeiras ä parte, não adianta mudar a legislação, citar estudos e pesquisas sobre aborto, discursar, boicotar, explodir clínicas de aborto, fazer passeata &c. A ÚNICA estratégia q funcionaria é ter 16 filhos e fazer a cabeça deles.
Então, não se esqueça, hem, DEZESSEIS.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
..
....
........
................
Ah, não dá? Tadinha. ¿Por quê será?
¿Não será pelo *mesmo* motivo q outras mulher abortam?
No Uruguay, a principal origem do posicionamento contra-escolha é a ideologia bíblica do “não matarás” aplicada à uma incubação proto-humana no útero duma mulher. No Brasil, é a mêma coisa.
Nosso ectoplásmico doutor acha a maior graça de estudos bíblico qdo estes preterem o estudo da matemática. Crente judaico-cristão fala da infalibilidade da Bíblia, ou algo assim; mas si gosta de infalibilidade, deveria estudar é matemática. A média de preces atendida por Deus nunca passa dum máximo de 50%, mas a matemática é 100% confiável. Aliás, nem precisa estudar matemática avançada: um pouco de aritmética já resolve 99% das dúvida do mundo. Si crente contra-escolha usasse um pouco de aritmética, não perderia tempo organizando lobby, fazendo passeata, elegendo deputado, chafurdando na lama da política, &c, tudo pra tentar proibir o aborto em país democrático.
Si vc é mulher crente e almeja um futuro em q o aborto teja totalmente erradicado da face deste planeta, faça assim, ó: tenha 12 filhos. Nada mais fácil. Tenha 12 filhos e doutrine-os pra eles tbm serem contra-escolha.
Pois, pensa bem… As mulher q abortam são òbviamente à favor da escolha de abortar, não são? Tbm òbviamente, as pró-escolha devem ter em média menos filhos do q as anti-aborto. Assim, si as mulher pró-escolha tiverem em média, digamos, 1 filho e as mulher contra-escolha tiverem 12… não, peraí, põe 16 aí… Si as mulher contra-escolha tiverem cada uma 16 filhos, então, lógicamente, matemàticamente, necessàriamente, no futuro A POPULAÇÃO INTEIRA será anti-aborto. Muito mais certeiro e eficaz do q fé, lobby, passeata, dinheirama, hipocrisia e mentirança.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
A mulher claramente foi “criada” pra ter 16 filhos, ou mais. E ¿não foi o deus hebreu q disse “crescei e multiplicai-vos“? Então, si vc é crente, obedeça. ¿Por quê não obedece? Olha q prático seria, si vc obedecesse:
Digamos q, por um tão-esperado milagre, os contra-escolha consigam convencer o planeta todo à erradicar o aborto em 2020, qdo a população global chegará aos 10 bilhões (talvez antes). Com a totalidade da população contra o aborto, com as garantia da medicina, e com cada casal tendo sua cota média natural de 16 filhos –textualmente comandada pelo Criador–, a população do planeta pode octuplicar à cada trinta anos. ¿Não seria legal? Aí em 2050, a população seria de 80 bilhões, e em 2080 seria de 640 bilhões. ¿Não seria ótimo? E olha só que bacana: si todos se converterem ao cristianismo, então antes deste século acabar serão 640 BILHÕES de cristãos trazendo à este planeta toda a paz, toda a fraternidade, todo o amor do deus hebreu pela humanidade. E aí, após a virada pro século 22, já poderão ser CINCO TRILHÕES de cristãos compartilhando este planeta, proclamando a glória do Senhor. ¿Não seria maravilhoso ver todo aquele povo irmanado numa corrente de oração por mais água? Basta cada cristão cumprir com seu dever e ter 16 filhos. Seja realista e almeje um ano 2200 em q o planeta tenha CINCO TRILHÕES de indivíduos anti-aborto, e não só o bilhãozinho duvidoso de hoje. Pois ficar tentando convencer pessoas de cabeça feita, ficar tentando ir contra a maré da pluralidade, da aceitação de q pessoas diferente de vc pensarão e agirão diferentemente de vc, de q um governo democrático tem obrigações pra *todos* e não só pros q se acham os rei da cocada preta –em suma, ficar querendo mudar o mundo na conversa– NUNCA vai dar certo.
Então, já viu, né, cara contra-escolha: tenha 16 filhos e amestre-os em vossa doutrina. Futuro sem aborto garantido.
Comece agora! NÃO HÁ OUTRO JEITO. O raciocínio das pessoa não-doutrinável é sempre mais forte do q o poder de persuasão da doutrina. E, brincadeiras ä parte, não adianta mudar a legislação, citar estudos e pesquisas sobre aborto, discursar, boicotar, explodir clínicas de aborto, fazer passeata &c. A ÚNICA estratégia q funcionaria é ter 16 filhos e fazer a cabeça deles.
Então, não se esqueça, hem, DEZESSEIS.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
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Ah, não dá? Tadinha. ¿Por quê será?
¿Não será pelo *mesmo* motivo q outras mulher abortam?
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