17 junho 2013

Tarimba zero [1/2]

¿Já viram a última desses protesto pelo Brasil adentro? Os jovem vão se vestir de branco na segunda-feira e chamar a coisa de “White Monday”.

HAHAHAHAHAHAHAHA

White Monday. ¿Faz parte do São Paulo Protest Week? ¿Vai rolar bullying?

Alguém tem q chegar-lhes ao pé do ouvido e segredar em bom traduzês:

“Bem, isso é constrangedor... Vocês estão fazendo isso errado.”

HAHAHAHAHAHAHAHA

04 junho 2013

Um século de burrice

1900
Em synthese, a orthographia portugueza está patheticamente á mercê da incoherencia e inconsequencia de seus innumeros lexicographos officiaes, que, em differentes epochas, adoptam apparencias distinctas. Elles desapoiam hoje as idéas que hontem preconisavam e que amanhan cahirão. A’ guiza de effectuar bôas practicas nos diccionarios brazileiros, d’essa maneira pódem terminar por condemnal-os ás chammas.

1940
Em sinthese, a ortografia portugueza está pateticamente á mercê da incoherencia e inconseqüencia de seus inumeros lexicografos oficiais – que, em diferentes epocas, adoptam aparencias distinctas. Êles desapóiam hoje as idéias que ontem preconizavam e que amanhã cahirão. A’ guisa de efectuar bôas practicas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los ás chamas.

1970
Em síntese, a ortografia portugueza está patèticamente à mercê da incoerência e inconseqüência de seus inúmeros lexicógrafos oficiais – que, em diferentes épocas, adotam aparências distintas. Êles desapóiam hoje as idéias que ontem preconizavam e que amanhã cairão. À guisa de efetuar bôas práticas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los às chamas.

2010
Em síntese, a ortografia portuguesa está pateticamente à mercê da incoerência e inconsequência de seus inúmeros lexicógrafos oficiais – que, em diferentes épocas, adotam aparências distintas. Eles desapoiam hoje as ideias que ontem preconizavam e que amanhã cairão. À guisa de efetuar boas práticas nos dicionários brasileiros, dessa maneira podem terminar por condená-los às chamas.


O Brasil teria hoje muito menos irraciocinantes e analfabetos si a ortografia tivesse continuado como tava em 1900. Durante o século XX, analfabetizou sua população inteira à cada 30 anos.

Essa última reforma é a mais imbecil. Chega à impossibilitar a criação espontânea de palavras nova com certos som. É a coisa típica de gente babaca: no fundo de suas mente encharcada de hipoplausivírus, vegeta um pensamento: “O português já tem todas palavra de q precisa. ¿Quem é q precisa criar mais idéias? Qdo vier algum conceito novo do primeiro mundo, a gente traduz literalmente e dá tudo certo. Já tá bom. Vamos só simplicar a grafia, e bola pra frente.”

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Pra arrematar, a grafia plausível:

Em síntese, a ortografia portuguesa tá patèticamente ä mercê da incoerência e inconseqüência de seus inúmero lexicógrafo oficial –q, em diferentes época, adotam aparências distinta. Eles desapóiam hoje as idéia q ontem preconizavam e q amanhã cairão. Ä guisa de efetuar boas prática nos dicionário brasileiro, dessa maneira podem terminar por condená-los äs chama.

01 junho 2013

A vida como ela é

Vodzeumacoiprocêis, viu. O prosaico, banal, superficial, sentimenalóide, genérico, singelo, &c predomina SEMPRE.

É inescapável.

É um fato da vida.

Curva de Gauss e o escambaus, né, mas äs vez só gargalhando, viu.

20 março 2013

O balde meio cheio de água fria

Clear writers, like fountains, do not seem so deep as they are. The turbid look the most profound.
(Walter S Landor)

Poucas região do cérebro são mais vulnerável ao hipoplausivírus do q o CORChA – o Centro Occipital Regurgitador de Chavões Anódino. Si um sujeito genèticamente vulnerável não tomar vacina enquanto bebezinho, é quase certo q o hipoplausivírus ali alojar-se-á feito uma tia palpiteira. Nosso expandinte doutor é congenitamente resistente ao vírus. Desde piquititico, ele racha de rir toda vez q alguém vem recitar algum chavão contendo as palavra ‘sonho’, ‘fé’, ‘limite’, ‘impossível’, ‘acreditar’, ‘querer’, e ‘conquistar’, ou alguma variação delas. Qdo ouvia um adulto soltar um bordão de ambição e confiança, o pequeno Amônio mordia de leve a ponta da língua com os dente de leite, inclinava um pouco a cabecinha e dizia “Ah, vá.” e soltava seus primeiro gargalhinho. Um verdadeiro prodígio, o moleque. Jendia, embora mais calejado, só se destrambelha à gargalhar. Äs vez peida.

Há uma infinidão desses chavão:

“Não há sonhos impossível.”
“Basta querer.”
“Não há limites qdo…
    1. se acredita em sonhos.”
    2. se tem fé na vontade.”
“A palavra ‘impossível’…
    1. não consta em meu dicionário.”
    2. não existe pra Deus.”
“Tudo é possível si vc…
    1. sonhar.”
    2. realmente quiser.”

Tem gente q até refoga tudo junto num mesmo melê-de-cuia pau-pra-toda-obra:

“Realizar um sonho é possível sòmente pra quem realmente quer transpor seus limite e crê q a fé tudo conquista.”

Quem regurgita tontices desse quilate tem toda uma colônia hipoplausivirótica no CORChA. Tomemos a aspirante a cantora Reagilde Mafé, q sonha em galgar as parada de sucesso até o primeiro lugar e lá ficar por três semanas. Ouvindo os conselho de seu CORChA infectado, deixa-se influenciar por Céline Dion e entrega-se de corpo, alma e queixo à tudo q seja necessário pra realizar seu sonho; dá duro no batente durante anos; estuda, pratica, paga professor, contacta, ensaia, dança; sua carreira vagarosamente deslancha e ainda mais vagarosamente desmancha. Reagilde tem tudo pra vencer, menos talento: tem um ouvido de lata, uma voz de gralha e a sensibilidade dum fantoche. Não há fé q te avance, Reagilde.

Entre Reagilde Mafé e Céline Dion há milhões de cantoras esperançosa e batalhadora q aspiram, sonham & acreditam. Mas só cabe uma de cada vez no primeiro lugar do ritepareide semanal, e 52 por ano. Mesmo assim, não param de sonhar e esperançar e batalhar. Algumas entendem q os sonho de ontem criaram os pesadelo de hoje, erguem os ombro, dizem “então foda-se” e passam à finalmente viver a vida e à se divertir cantando.

Dir-se-ia q o sonho de Reagilde não é realista. Mas… Mas… ¿Sonho realista? HAHAHAHAHAHAHAHAHA Tipo assim, ¿sonho realista, então, é o de ter emprego bom, casa própria e carro num mundo capitalista incansàvelmente produzindo novos bebê? Isso não é sonho; é expectativa. No entanto, o povaréu chama de ‘sonho’. ¿Por quê será? Hm.

Toda atividade da civilização tá estruturada hieràrquicamente e há uma tentação de usar como metáfora uma pirâmide. Mas –pelo menos em onirometria– a metáfora correta é o aicebergue: 90% ou mais dos sonhador tão abaixo do limiar da percepção pública. Todo aicebergue tem uma ponta, e não há quem mais regurgite esperancite do q seus ocupante: as cantora de sucesso, os atleta vitorioso (*alguém* tem q ganhar, não?), os grande banco, os emérito gênio, os pastor milionário, os presidente eleito, e todo aquele pessoal q não boiaria acima d’água si não houvesse a sustentação dos sonhador por baixo.

Pois bem. Agora note um detalhe nessa lenga-lenga de esperança sonhadora por um futuro melhor. Antes da Revolução Industrial, ninguém falava dessas coisa. Si um sonhador de hoje viajasse no tempo pra 1600 e começasse à falar q não há limites pra quem acredita em seu sonho, ele seria tomado como o retardado da aldeia. A idéia de realizar sonhos, transpor limites e esperançar um futuro melhor é uma invenção da industrialização. Aliás essa própria idéia já é industrializada: ¿já viram como é repetida e repetida, como si cuspida duma linha de montagem? Entra no único boteco de Pirambeira d’Oeste, e até mesmo no canto mais escuro vai ter um bebum balbuciando sua esperança num futuro melhor. Antes da Rev. Ind., isso não existia; desta vida, só se esperava consolo. Ä medida em q a industrialização foi cuspindo produtos e mais produtos –todos imitando as posse da nobreza e dos ricaço–, o desejo por eles foi tomando ares de misticismo. A propaganda virou promessa e a promessa virou o sonho do povaréu. E como a industrialização tbm trouxe ordem, limpeza e medicina, parece q o futuro realmente será melhor. Só q ele nunca vem, né? O futuro melhor é q nem produto barato com obsolescência planejada: si o “futuro melhor”, qdo chegar, for um produto durável, de boa procedência e qualidade, a sociedade industrial entrará em colapso.

A aura do objeto possível, ao alcance de toda mão, misturou-se äs narrativa do cristianismo e formaram a base daquilo que, nos último 50 ano, se tornou o produto evangélico: a industrialização da religião e a inevitável “teologia da prosperidade” –ou seja, como industrializar o…

Peraí… ¿“teologia da prosperidade”?… Pausa pra gargalhar.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Continuando… –ou seja, como industrializar o desejo pra que o maior número possível de pessoas espiritualmente e moralmente desejem a mesmíssima coisa de modo à vender o mesmo produto –imitando as posse espiritual de santos– ao povaréu ignaro sedento pelo transe dos iluminado, pela sabedoria dos profeta e pela pureza dos anjo. Si agora a industrialização permite que qqer capiau no meio dum deserto cultural tenha em casa uma geladeira –imitando em miniatura a câmara frigorífica subterrânea dos palácio do século 18– pra estocar sua coca-cola, tbm qqer “pecador” sorumbático pode sentir-se um santo iluminado diferenciado e sutil ao comprar alguns livro, aprender alguns rudimento de teologia e perder ligeiramente o equilíbrio ao orar em pé de olhos fechado. E, tal como todo produto industrializado, é baratinho: basta o cara “aceitar Jesus em seu coração” e comprovar o ocorrido pagando sua mensalidade.

O sucesso do protestantismo evangélico é o sucesso da industrialização: o povaréu não quer mais consolo; quer sonho e esperança ao alcance das ávida mãozinha.

E a gargalhância de *querer* ter sonhos e esperança é um sintoma cabal de inflamação crônica do CORChA.

Mas… Qdo o doutor já tava se embrenhando por aí, interrompi e perguntei, lá do fundo de minha tacanhez: “Mas ¿não é normal querer ter uma vida boa? ¿Que conselho pode-se dar aos jovem pra que seu CORChA fique quieto em seu canto do cérebro?”

Ele mordeu de leve a ponta da língua, inclinou um pouco a cabeça e disse:

Pô, é o mesmo de sempre; não muda desde a pré-história: “Conheça-se e conheça o mundo; tente o possível e espere o provável.”

22 fevereiro 2013

O escritor brasileiro e a concorrência internacional

Tadinho do L.F.Veríssimo. Vários texto de outros autor são atribuído à ele… e quase ninguém jamais cita o q ele *realmente* escreveu.

HAHAHAHAHAHAHA

Ai dó, viu? Mas tbm… foi escolher escrever logo em português… Assim não há criatividade q agüente.

06 fevereiro 2013

SM & GLS

Eieiei… ¿Sabe o q se poderia propor ao Silas Malafaia e ä crentalhada toda q reclama do projeto de lei q, segundo eles, concederia privilégios ä gueizada?

Alguém tem q chegar ao pé d’ouvido do SM (¿ãã?), e dizer:

“Ei, SM, ¿qto vc taria disposto à sacrificar por vossos ideal? Hm? Si a PL122 privilegiaria a gueizada, faz assim, ó: negocia com a bancada pró-guei e oferece, como compensação, a abolição de toda legislação q privilegia as instituição religiosa com isenção de impostos, facilitação de uso de meios de comunicação, &c &c tudo isso q ajuda vosso enriquecimento. ¿Não seria bacana, honrado e… e… honesto?”

HAHAHAHAHAHAHA

Claro, o SM diria: “mas ¿quiquitenhavê?”

Nosso estarrecente doutor diria: Ué, ¿não tá óbvio? Tem TUDO à ver. Si uma instituição tá desobrigada de competir de igual pra igual com outras instituição e, com a projeção exacerbada obtida com esse privilégio, consegue influenciar, seduzir, aliciar e manipular TANTA gente, então sim, tem à ver; pq é *exatamente ISSO* q SM e a crentalhada toda teme q resulte da lei proposta: ou seja, q a gueizada exacerbe sua capacidade de influenciar, seduzir, aliciar e manipular as pessoa.

HAHAHAHAHAHA

Então, pô, né?

04 janeiro 2013

O descasca-cobra

Um tipo de romance, filme ou peça q nunca jamais vai ganhar um Plausuto de jeito nenhum é o chamado descasca-cobra: vai descartando personagens depois de cìnicamente usados pelo autor. Ele ama tanto seu tosco herói-alter-ego q não hesita em sumàriamente livrar-se de qqer outro personagem q atrapalhe sua epopéica saga. O artifício tem longa história: por exemplo, Dickens –q escrevia sem plano geral, ao sabor da popularidade– foi um grande usuário. O novo paradigma de descasca-cobra é “Todo sobre mi madre”, de Pedro Almohadóvar. (Si a protagonista desse filme fosse uma vilã tal como a do referenciado “All about Eve” seria mais digerível. Mas ¿Almohadóvar fazer mulher vilã ou traveco escroto? Pode esperar sentado.) ¿Tem coisa mais cóinga do q acompanhar a gradual expiação duma heroína q, pra isso, precisa q os coadjuvante morram ou sumam de vista um por um à sua volta, depois de dar ä heroína o q ela queria ou “precisava”? Típicamente, a solução narrativa do descasca-cobra é dar cabo de personagens pra não complicar a vida do autor: “Pô, imagina ¿vou ter q ficar juntando ponta solta? Isso é coisa de costureira. Meu negócio é dar de gênio. Deixa morrer. Morte sofrida de gente boa dá audiência. Ah, e põe aí umas referência à outros filme, q crítico e povaréu adoram destrinchar referência.”

Pô, olha só qtas gargalhice nesse filme:

• O filho de Manuela morre só pra ela poder ajustar contas com seu passado.
• A freira Rosa, enfraquecida pela AIDS, morre dando ä luz um menino pra q Manuela possa substituir seu filho.
• A mãe milionária da freira não quer em casa um neto filho de traveco portador de AIDS: uma treta narrativa pra permitir q Manuela adote o bebê.
• O pai do bebê é o mesmo do filho q morreu: um traveco q morre de AIDS após absolver a consciência pesada de Manuela.
• O filme tem outro traveco, q ajuda Manuela em tudo, diz umas piada e some sem deixar vestígios (numa carta, Manuela se desculpa por ter sumido sem se despedir; tsc).
• Através do bebê, Manuela tem sustento garantido na velhice pois, após descobrir q ele *milagrosamente* não contraiu AIDS no útero da mãe, Manuela pode ir morar com a vó rica do moleque.

Além da matança utilitária, atrás de “Todo sobre mi madre”, tem um gerador de coincidências rodando um motorzinho de catarses. É muita maldade com nosso estesiogênico humanista. O filme encheu o Dr Plausível de sentimentos ambíguo: ele não sabia si sorria ou bocejava, si dormia ou ria, si roncava ou gargalhava.

O código de ética de editoras, estúdios e teatros bem q poderia incluir mais uma categoria no rol de estilos ficcional: romance, policial, comédia, aventura, descasca-cobra. Pq pô, né?

06 dezembro 2012

O segredo da longevidade

Aparentemente, é passar a vida construindo túmulos, mausoléus e monumentos.

22 novembro 2012

A esperança como negócio (5)

Veja o vídeo abaixo. O título é uma jaca podre e o vídeo é mais de uma hora dum velhinho falando sobre números; mas vai ficando melhor (ie, pior) do meio pro fim.

Uma das frase memorável: "A agricultura de hoje é o uso da terra pra converter petróleo em comida."

[Infelizmente o vídeo sumiu do YouTube. Sorry. Si voltar, volto à lincar.]

Podem citar as previsão (by H.Rosling et al) de q a população mundial estabilizar-se-á nos 9 bilhão à partir de 2050, qdo o crescimento econômico convencerá os casalzinho apaixonado à sonhar com dois filhos em vez de oito. Mas a questão q nosso extripante doutor coloca é q, MESMO com a população estável, o lance legal não é sobreviver, né, mas *viver bem*; si com sete bilhões já é um cocô, imagina com nove.

Note q nosso humanista não é alarmista nem dá trela pra crentes em trágicos colapso. A civilização é um fenômeno orgânico, e todo fen. org. é lento e gradual. O q não é lento nem gradual é as crise do capitalismo e da democracia: o cap. e a dem. só se adaptam ä base de porrada. Portanto, tem muita crise ä frente, viu.

Mas leitor deste blogue pode aprender uma coisa: qdo as crise dos próximo 20 ou 30 anos se avizinharem, em vez de vc entrar em pânico, gritar "¡AI DE MIM! ¿COMO VOU SOBREVIVER?" e sair por aí em passeatas, tumultos, guerrilhas e hecatombes, vc pode apenas olhar pro teto, soltar o queixo, resmungar "Ôô saco." e passar a crise lendo gibi em casa ou na roça.

E aqui surge o problema principal, a hipoplausibilose galopante no cerne da civilização: ¿Como assim, ler gibi, doutor? Bilhões e bilhões de coisas pra ler e ¿vou ler logo gibi?

É só uma metáfora, leitor. Note uma coisa interessante sobre tudo q já foi escrito, gravado e filmado sobre a face da Terra: um cidadão q nasça agora e viva 90 anos pode passar todo dia de sua vida inteira lendo, ouvindo e vendo apenas a literatura, música e filmografia produzidas ANTES de ele ter nascido, sem jamais repetir um livro, um cd ou um filme e, aos 90, em seu leito de morte, gabar-se não só por ser uma das pessoa mais culta em toda a história da civilização mas tbm por ter gozado a vida como poucas pessoa jamais gozaram. De onde surge, portanto, a pergunta: ¿por quê cargas d’água ainda se produz tanto livro, música e filme? E ¿que catso tem isso à ver com a demografia, o esgotamento de recursos e o insaciável câncer humano carcomendo o planeta?

13 novembro 2012

Homem-patia

Já tava na hora de falar de homeopatia aqui.

O Plausuto de Prata 2012 vai pro filme holandês A Caça (“Jagten”), de Thomas Vinterberg. Não tem absolutamente NADA à ver com homeopatia. Não se menciona produtos homeopático no filme; nenhum personagem toma bolinhas branca; em cena nenhuma aparece nada q siquer remotamente lembre ou referencie ou sugira homeopatia. Si vc quiser esquecer por duas horas de q existe homeopatia sobre a face da Terra, veja A Caça, q ainda tem a vantagem de ser um excelente filme: não é qqer um q ganha o Plausuto de Prata, não, viu; precisa tomar muito xarope.

O filme narra um episódio na vida dum cara q trabalha numa pré-escola. Uma aluninha duns 4 ou 5 anos conta ä diretora q o cara lhe mostrou seu colossal caralho túrgido e latejante. À partir daí a vida do cara é progressivamente destruída. Òbviamente, a garota não disse “colossal caralho túrgido e latejante”; ela disse “pipi apontando pra cima”. O motivo por quê ela disse isso é excruciante (Hell has no fury like a little girl scorned.) e as várias etapa do martírio vão se ramificando por todos lado num crescendo de histeria coletiva. Si vc tá pensando em trabalhar com crianças –ou com senhoras hipoplausibilética–, veja antes esse filme.

Vale lembrar q A Caça NÃO é um filme sobre homeopatia, tá?

Mas ¿que cargas d’água deu neste blogue de falar de homeopatia, q NÃO aparece no filme?

Ok, já vou explicar. É q sesdia nosso eduzinte doutor viu o filme, e tbm sesdia um leitor mencionou homeopatia nos comentário. Nada à ver, uma coisa com a outra. Mas vcs já conhecem nosso humanista, não? Si ele pensasse mais lateralmente, viraria do avesso. Ele mesclou o filme e a menção do leitor, e de repente sacou por quê existe homeopatia. Si vc entender tbm, de quebra vc vai poder extrapolar o raciocínio doutoral pra outras idéia maluca da humanidade.

A homeopatia é um fenômeno lingüístico concretizado através dum ritual.

Não; homeopatia não funciona. Sim; ela é uma babaquice tremenda. Não; não é de psicolingüística e efeito placebo q o doutor tá falando. Ele tá falando de como a idéia da homeopatia surgiu e por quê ela faz tanto sucesso entre o populacho prepedeuta.

Os produto homeopático são feito assim, ó: o homeopata pega uma certa quantidade de substância ativa –sei lá, 10 ml de xarope, só pra exemplificar– e aí ele mistura em 1 litro d’água, fazendo uma diluição de 1 pra 102. Aí ele chacoalha, chacoalha, chacoalha até ter certeza de q o xarope tá totalmente diluído. Aí ele pega 10 ml desse líquido e mistura em mais 1 litro d’água e chacoalha, chacoalha, chacoalha &c, fazendo uma diluição de 104; aí ele pega *esse* líquido e mistura em *mais* 1 litro d’água &c &c &c e faz isso isso um total de 30 vezes. Ou seja, aqueles 10 ml de xarope terminam diluído à um fator de 1 pra 1060: 1 molécula de xarope pra cada sesqui-quaqui-decaqui-cuncaqui-sentaqui-xupaquilhão de moléculas de água. ¿Sabe qtos átomo tem no universo visível? 1080. Qdo ele termina as 30 diluições e tem em mãos um litro de produto homeopático, uma coisa de q ele pode ter certeza quase absoluta é q nesse litro não há siquer uma única molécula de xarope. Xarope é o homeopata.

HAHAHAHAHAHAHA

Mas ¿quê tem isso à ver com lingüística? E ¿quê tem isso à ver com o filme, meudeusdocéu?

Ok, ok; já tamos chegando lá. Olha o q acontece na cabeça do homeopata qdo ele faz a primeira diluição de 1 pra 100: ele pensa “Hmm… Aqui tem xarope.” Qdo ele termina a segunda diluição, será 1 parte de xarope pra cada 10 mil partes d’água. Ele pega um litro da mistura e pensa “Hmm… Belo xarope.” Ao terminar a terceira diluição, qdo é 1 parte de xarope pra cada milhão de partes d’água, ele pensa “Hmm… Xarope do bom, hem.” ¿Quê tá acontecendo? À medida em q a diluição prossege, a palavra ‘xarope’ passa à se referir à cada vez menos xarope na realidade, mas a palavra continua intacta. Ou seja, com o passar do tempo, a palavra ‘xarope’ é potencializada, pois –na cabeça inepta do homeopata– o poder da diluição é cada vez maior, já q a *palavra* vai se referindo à quantidades cada vez menor. A palavra ‘xarope’ continua ali: ela não vai sumir NUNCA, embora o xarope em si já tenha sumido. Ao fim do processo, ela é quase mágica; na cabeça do homeopata, a palavra empresta “existência” à algo q não existe. O processo tornou impossível pensar naquela água sem pensar em xarope.

Qdo fizeram as conta e ficaram sabendo a verdade, os homeopata inventaram q a água tem “memória”, q ela irônicamente retém o *efeito* do xarope, apesar de não sobrar vestígio dele. HAHAHAHAHAHA Na verdade, o efeito do xarope tá é no rótulo, q diz (caso alguém tenha esquecido) “XAROPE”. A palavra nunca vai embora. Através da palavra, o nada “criou” algo.

Em A Caça, acontece algo similar ao ritual lingüístico homeopático. Num momento de raiva, uma garotinha diz algumas palavrinha de cunho sexual, e por mais q a diretora, as mãe, os pai, a comunidade toda chacoalhem e chacoalhem, por mais q o cara negue e se defenda, as palavrinha não somem NUNCA. Pelo contrário: elas são potencializada pela inépcia dos adulto e por sua inclinação à crer no pior. As palavra se espalham e outras criança começam à contar histórias sexual com o cara, enquanto a imaginação dos adulto extrapola e eles passam à crer q as criança não tão contando tudo q sabem pois os próprio adulto não conseguem confrontar a própria lubricidade. Qdo a menina se dá conta do q desencadeou, ela tenta se desdizer; mas é tarde demais: as palavra “pipi apontando pra cima” emprestaram existência à algo q nunca existiu. Tornou-se impossível pensar no cara e na menina sem a intermediação dum colossal caralho túrgido e latejante.

Irônicamente, qdo tudo é desmentido, resta no cara a memória de ter sido violentamente rejeitado pela comunidade; não sumirá nunca, a memória do efeito q as palavra da menina causaram; pelo resto da vida, o cara será atormentado por seu martírio. As palavrinha dela nunca vão embora. Através das palavra, o nada “criou” algo.

E a questão é essa, não? Pois, assim como a denúncia dramática não resulta em culpa, tampouco a farfúncia homeopática resulta em cura. No tribunal popular assim como na ciência médica, não se pode deixar q a mediação das palavra crie delírios.

Agora quero ver si vc consegue ver A Caça sem pensar em homeopatia.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

C.Q.D.

05 novembro 2012

Deathergentes

Por increça q parível, hoje consegui encafifar nosso extrapolante doutor. Ele é um exímio lavador de louça e já ganhou vários prêmio de prestígio internacional nas categoria Pratos Elíptico e Copos de Requeijão. É um dínamo da detergência. Mas hoje, fiz uma pergunta e ele –q não é obrigado à saber TUDO, né?– não soube responder. Talvez os leitor aqui possam ajudar.

¿Já viu, caro leitor, aqueles programa de investigação policial em q os detetive jogam luminol numa área aparentemente limpa, iluminam com luz ultra-violeta, e aí o assassino descobre q não lavou e enxaguou o sangue da vítima lá muito bem, apesar de ter ficado horas esfregando?

Então. Antes das refeição, vc lava as mão com sabonete, e ele deixa aquele cheirinho gostoso de limpeza, não deixa? E todo dia vc desjejua, almoça e janta com xícaras, copos, pratos e talheres limpo a comida feita em panelas limpa, não? Hm. ¿Tem certeza?

Quando surgiram no mercado brasileiro, uns 30 ano atrás, os detergente de louça faziam aqueles anúncio dizendo q eliminavam 99% das bactéria q podiam (!) causar doenças, &c. Mas… ¿quê elimina o detergente? Depois de ensaboar a louça com esses detergente, ¿será q o enxágüe tira o detergente todo? Pois ¿lembra do cheirinho gostoso de limpeza na mão? Então. Si vc sente o perfuminho do sabonete, quer dizer q vossa mão ainda carrega moléculas dele. Si, após o enxágüe, o cheiro do detergente persiste por algum tempo, quer dizer q ainda há moléculas dele na louça. (O cheiro é útil até pra escolher CDs virgem e outros produto eletrônico: não compre CD virgem q tem cheiro; si tem, é pq sua superfície tá soltando moléculas e, portanto, vai perder a transparência em menos tempo do q um CD sem cheiro.)  A maior parte das lavagem deve deixar traços de detergente nas panela em q vc vai cozinhar e na louça em q vc depois vai pôr comida. Então todo dia vc deve ingerir moléculas de detergente.

O corpo tem vários mecanismo de detecção e eliminação de bactérias, mas certamente não é muito eficiente pra detectar e eliminar os detergente, sapólio, desengordurante e até resíduo de BomBril q certamente restam na louça e panelas. No entanto, não achei quem fale disso. Percurei e percurei e não achei nenhum estudo q quantifique o detergente q costuma permanecer na louça e panelas após o enxágüe, nem estudos sobre o efeito à longo prazo q essas substância causam no organismo. A ingestão diária de moléculas de detergente não é exatamente uma receita pruma vida saudável, né? Mas não consegui ainda determinar o q é pior: ingerir os detergente ou ingerir as bactéria.

Aliás, ¿que bactérias? Si vc cozinha numa panela e come dum prato, e menos de meia hora depois já tá lavando tudo, ¿que bactérias têm q ser eliminada si não as q já tão em quantidades mastodônticamente maior na comida q vc ingeriu? Pode-se dizer q deixar louça pra lavar dum dia pro outro cria uma coleçãozinha de bactérias ali. Pode-se tbm dizer q as bactéria tão na pia –q, si não for detergida, vira uma colônia de bactérias assassina. Mas nunca vi evidência disso; só há evidência de q o *ralo* é insalubre, com seu cheiro nojento.

Na maioria dos caso, talvez baste lavar a louça com água e mão; alguns caso pediriam uma esponja abrasiva; pra óleos &c, talvez baste tirar o grosso com as mão e espalhar algumas gota de desengordurante.

Enfim, si o doutor ficou encafifado, ¿quê dizer de mim? ¿Alguém aí conhece algum estudo sobre isso? A questão é: ¿eliminar bactérias com detergente de louça é gargalhável ou não? ¿Seria razoável estimular um pânico público contra os detergente cancerígeno e mortífero, e assim engendrar uma violenta e total revolução nas base prática e teórica da higiene, q levasse a civilização à um novo patamar em nossa longa jornada pros cafundó da pureza?

29 outubro 2012

Armagedããã…

¡Atenção, todos! ¡Aproxima-se o fim da natureza!


HAHAHAHAHAHAHAHAHA

Mas a NoCu tá firme e forte. HAHAHAHAHA

(N.Chomsky extendeu o sentido de 'gramática' e chegou à dizer q uma placa como essa não é gramatical, pois não faz sentido. Com seu pretenso ecologismo e seu raciocínio extinto, ¿será essa placa um exemplo de colourless green idea sleeping furiously? HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA)

23 outubro 2012

A verdade, não o ditado

Pra bom entendedor, nem milhares de palavras bastam.

20 outubro 2012

A festa de fetos

Sesdia, o Uruguay descriminalizou o aborto de mulher prenhe há menos de 12 semanas. Até então sob a tutela duma lei de 1932 q podia penalizar a abortante com 3 à 9 meses de prisão e o aborteiro com até 2 anos, esse paiseco de 3 milhões realizava em média 30 mil abortos clandestino por ano –por meus cálculo, um aborto por ano pra cada 20 mulheres em idade reprodutiva.

No Uruguay, a principal origem do posicionamento contra-escolha é a ideologia bíblica do “não matarás” aplicada à uma incubação proto-humana no útero duma mulher. No Brasil, é a mêma coisa.

Nosso ectoplásmico doutor acha a maior graça de estudos bíblico qdo estes preterem o estudo da matemática. Crente judaico-cristão fala da infalibilidade da Bíblia, ou algo assim; mas si gosta de infalibilidade, deveria estudar é matemática. A média de preces atendida por Deus nunca passa dum máximo de 50%, mas a matemática é 100% confiável. Aliás, nem precisa estudar matemática avançada: um pouco de aritmética já resolve 99% das dúvida do mundo. Si crente contra-escolha usasse um pouco de aritmética, não perderia tempo organizando lobby, fazendo passeata, elegendo deputado, chafurdando na lama da política, &c, tudo pra tentar proibir o aborto em país democrático.

Si vc é mulher crente e almeja um futuro em q o aborto teja totalmente erradicado da face deste planeta, faça assim, ó: tenha 12 filhos. Nada mais fácil. Tenha 12 filhos e doutrine-os pra eles tbm serem contra-escolha.

Pois, pensa bem… As mulher q abortam são òbviamente à favor da escolha de abortar, não são? Tbm òbviamente, as pró-escolha devem ter em média menos filhos do q as anti-aborto. Assim, si as mulher pró-escolha tiverem em média, digamos, 1 filho e as mulher contra-escolha tiverem 12… não, peraí, põe 16 aí… Si as mulher contra-escolha tiverem cada uma 16 filhos, então, lógicamente, matemàticamente, necessàriamente, no futuro A POPULAÇÃO INTEIRA será anti-aborto. Muito mais certeiro e eficaz do q fé, lobby, passeata, dinheirama, hipocrisia e mentirança.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

A mulher claramente foi “criada” pra ter 16 filhos, ou mais. E ¿não foi o deus hebreu q disse “crescei e multiplicai-vos“? Então, si vc é crente, obedeça. ¿Por quê não obedece? Olha q prático seria, si vc obedecesse:

Digamos q, por um tão-esperado milagre, os contra-escolha consigam convencer o planeta todo à erradicar o aborto em 2020, qdo a população global chegará aos 10 bilhões (talvez antes). Com a totalidade da população contra o aborto, com as garantia da medicina, e com cada casal tendo sua cota média natural de 16 filhos –textualmente comandada pelo Criador–, a população do planeta pode octuplicar à cada trinta anos. ¿Não seria legal? Aí em 2050, a população seria de 80 bilhões, e em 2080 seria de 640 bilhões. ¿Não seria ótimo? E olha só que bacana: si todos se converterem ao cristianismo, então antes deste século acabar serão 640 BILHÕES de cristãos trazendo à este planeta toda a paz, toda a fraternidade, todo o amor do deus hebreu pela humanidade. E aí, após a virada pro século 22, já poderão ser CINCO TRILHÕES de cristãos compartilhando este planeta, proclamando a glória do Senhor. ¿Não seria maravilhoso ver todo aquele povo irmanado numa corrente de oração por mais água? Basta cada cristão cumprir com seu dever e ter 16 filhos. Seja realista e almeje um ano 2200 em q o planeta tenha CINCO TRILHÕES de indivíduos anti-aborto, e não só o bilhãozinho duvidoso de hoje. Pois ficar tentando convencer pessoas de cabeça feita, ficar tentando ir contra a maré da pluralidade, da aceitação de q pessoas diferente de vc pensarão e agirão diferentemente de vc, de q um governo democrático tem obrigações pra *todos* e não só pros q se acham os rei da cocada preta –em suma, ficar querendo mudar o mundo na conversa– NUNCA vai dar certo.

Então, já viu, né, cara contra-escolha: tenha 16 filhos e amestre-os em vossa doutrina. Futuro sem aborto garantido.

Comece agora! NÃO HÁ OUTRO JEITO. O raciocínio das pessoa não-doutrinável é sempre mais forte do q o poder de persuasão da doutrina. E, brincadeiras ä parte, não adianta mudar a legislação, citar estudos e pesquisas sobre aborto, discursar, boicotar, explodir clínicas de aborto, fazer passeata &c. A ÚNICA estratégia q funcionaria é ter 16 filhos e fazer a cabeça deles.

Então, não se esqueça, hem, DEZESSEIS.

HAHAHAHAHAHAHAHAHA
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....
........
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Ah, não dá? Tadinha. ¿Por quê será?

¿Não será pelo *mesmo* motivo q outras mulher abortam?

09 outubro 2012

O prumo dos primo

Sesdia, o Dr Plausível mandou consertar uma batedeira. O técnico disse q era ràpidinho, e então nosso extrafino doutor foi esperar sentado num banco ä sombra das árvore dum parque virando a esquina. Ali próximo, um prolixo pregador de praça preparava-se pra proselitizar prescrevendo os princípio da prudência pragmática da prece, q prometem o prêmio duma profusão de preciosos privilégio à quem professar os prognóstico dos prócer e dos profeta. O pregador procedeu à proscrever os prazer profano com prostitutas de prexecas profunda, as preferência privada de príapos proctofílico e as prática proibida de promíscuos proxeneta predatório. Em prol de promover os próprio provento, previu a prenhe providência à quem procura o prumo dos primo; mas aos presunçoso q propositalmente preterem suas prédica, preconizou precaução, pois pressagiou prantos por prejuízos progressivo, privações propínqua, e pragas já prenunciada em prosa e provérbio, de premência presente, prestes à prorromper e predominar nos prado, nos prédio e nas praia destas província pré-apocalíptica.

O doutor só ouvindo.

O pregador disse q Deus é onipresente, q tá em todo lugar. Não só isso, mas Deus é "tudo". Aí pregou, pregou &c. Aí ele disse exatamente isto:

"Satanás coloca muitos obstáculo no caminho do cristão, pra afastá-lo de Deus."

Até o técnico, lá na outra rua, ouviu a gargalhada de nosso humanista, e achou q a batedeira já dava sinais de vida. Na praça, os passarinho responderam com uma sonora gralhada e as criança decidiram brincar no parquinho. A moça linda debruçou-se ä janela pensando q a praça gabava-se dela.

Mas ¿por quê cargas d’água será q o doutor riu?

A crendice desmemoriada funciona assim, ó:

ouve um X agradável → acredita;
ouve um Y benfazejo → acredita;
ouve um Z confortável → acredita;
ouve um anti-X digerível → acredita.

Ôpa, peraí, peraí. X não é coerente com anti-X. Não dá pra ficar colecionando idéias digerível tal como criança em supermercado: pega um doce aqui, um salgado ali, e depois come tudo junto em frente ä tv. Os crente abrem um sorriso beatífico ao ouvir algo agradável e, dias depois, abrem outro sorriso beatífico ao ouvir outralgo agradável e nem percebem qdo o algo contradiz o outralgo. Exemplos abundam.

O doutor riu pq imediatamente viu a mancada do pregador. Si um putativo deus tá em todo lugar, então ele tbm tá num putativo demônio, não tá? Pq, ¿onde tão as obra de Satanás si não num lugar em q Deus tbm tá? Então. Si, simultaneamente, o putativo deus é tudo, então ele TBM É os ato do putativo demônio. Mas não apenas isso: si o putativo deus tá em todo lugar –TODO lugar, veja bem–, então ele tá em cada elétron do universo, em cada célula de vosso corpo, em cada neurônio, em cada pensamento, em cada ação, em vossa "alma" –ele tá até nas "alma" de Hitler e Mohamed Atta. Então ¿como é q alguém pode se AFASTAR dele? ¿Como é q alguém pode se AFASTAR de algo q tá em TODO lugar?

HAHAHAHAHAHAHAHA

Pô, esses pregador querem forçar o prumo de idéias q não ficam em pé. Então. Aí inventam o Inferno &c, o lugar "onde não há Deus". E chamam a coleção de ad hocs de "teologia".

Desnecessário dizer q a gargalhada doutoral infectou o técnico, q babou de tanto rir e não conseguiu consertar a batedeira à tempo.

DOUTOR: ¿Qdo fica pronta?
TÉCNICO: Ah, prä semana.
DOUTOR: Ô, inferno.

08 outubro 2012

A graça de quem não acha

Muitos ano atrás, reconhecendo-se incapacidados pra tal, e achando q nosso exosmótico doutor fosse especialista no assunto, os Desgraçados Anônimos o contrataram pra redigir uma lista de Doze Passos na reabilitação de pessoas desprovida de senso de humor. O trágico vício de não ter humor aflige uma parcela enormìssimérrima da população mundial, mas pouquizíssimas pessoa têm a coragem necessária pra reconhecer, enfrentar e –sàbiamente– desistir de resolver o problema. A falta de senso de humor tem causas profunda na individuação e socialização do ser humano, resultando numa, digamos, desabrangência em sua inteligência. Ou seja, é quase impossível aumentar o Quociente Gargalhístico duma pessoa, mesmo q ela queira. Mas, seguindo os Doze Passo, é possível q o Desgraçado pelo menos humildemente se reconheça como indigno de gargalhar e aprenda, não sem esforço e empenho, à conter sua raivinha qdo gargalham as pessoa superiormente dotada. Ou então, havendo necessidade, não há nada contra fumar um baseado –só a lei de desgraçados bem conhecido.

OS DOZES PASSO DOS DEGRAÇADO ANÔNIMO
1. Aceitamos o fato de q temos um problema q não conseguimos compreender ou controlar.
2. Admitimos a existência e o poder duma Força Maior q permeia toda a Vida todo o tempo: a Ironia.
3. Decidimos pelo menos não atrapalhar o pleno exercício e desfrute da Força Maior.
4. Fizemos um minucioso e destemido exame de nossa incapacidade de enxergar a graça onde pessoas com senso de humor enxergam.
5. Reconhecemos q não temos nem Inteligência, nem Conhecimento, nem Desprendimento suficientes pra perceber a Ironia.
6. Admitimos q a Força Maior só é percebida plenamente qdo a Inteligência, o Conhecimento e o Desprendimento trabalham unidos pra despertar risadas em pessoas de humor superior.
7. Fizemos uma lista de assuntos, opiniões e situações q não nos fazem rir, admitindo a possibilidade de q nem sequer consigamos notar a presença duma ironia acidental ou proposital.
8. Comprometemo-nos à não nos intrometer qdo essas opinião, situação e assunto causam riso em pessoas com senso de humor –nem sequer qdo uma situação, assunto ou opinião se refere à nós mesmo, nem sequer qdo cremos estar entendendo o q se passa.
9. Listamos as pessoa cujas risada já reprovamos, e prometemos q enquanto vivermos jamais voltaremos à reprová-las por seu riso, visto q òbviamente são pessoas alguns degrau acima de nós na escala humorística.
10. Através de árduo estudo, incansável diligência e impiedosa auto-crítica, procuramos incrementar o número, a intensidade e a duração de nossas risada, embora saibamos q elevar nossa Inteligência por esses meio talvez seja um sonho quixotesco.
11. Prontificamo-nos à praticar estes princípio em todas nossas atividade
12. Tendo experimentado um despertar humorístico graças à estes Passo, procuramos transmitir esta mensagem à outros Desgraçado como nós q não sabem rir de qqer coisa, não entendem certas piada, nem sequer *enxergam* q há uma piada, e ficam enchendo o saco de quem as faz ou de quem delas ri.

04 outubro 2012

Os maior patso de todos tempo

Não sei si vcs sabem, mas o Dr Plausível acha uma grande palhaçada esse troço de voto obrigatório. Ele prefere votar nulo sempre, por princípio, em qqer eleição política –embora seu voto nulo nada tenha à ver com a obrigatoriedade do voto no Brasil. Gente q reprova o voto nulo não raciocinou direito, tal como demonstrado aqui. Basta um reprovador começar à deslindar seu tosco raciocínio, e nosso elegível humanista já começa à ter espasmos gargalhório.

Já qto ao voto obrigatório no Brasil, são duas as justificativa comumente apontada:
"lamentàvelmente, a consciência política da sociedade brasileira ainda não alcançou a maturidade necessária" (e *por isso* a sociedade é obrigada à votar –HAHAHAHAHAHA);
"é comum o eleitor utilizar seu voto como barganha ou simples diversão" (pudera, né, sua besta; si o cidadão é *obrigado* à votar, não admira q vire negócio ou diversão).

Apesar do óbvio ataque de hipoplausivirose, tem um certo raciocínio aí. Com o voto livre, muito brasileiro talvez não se interessasse por política e talvez só se abalasse à sair de casa pra votar si fosse pago. Ou seja, essa parte da constituição, além de supor q o brasileiro médio é alienado e mercenário, segue um raciocínio simplório. É estatìsticamente irrisório o efeito da percentagem de eleitores q "justificam" seu não-voto, q votam nulo ou em branco, e a de eleitores q vendem seu voto, si comparado ao efeito q tem a obrigatoriedade. Aliás, esta não impede nem q muita gente deixe de votar e "justifique", nem a venda de votos. Então, pô, né?

Tem até pacientes terminal dizendo q a obrigatoriedade é, sim, democrática, visto q o pessoar q enxertou essa excrescência na constituição foi eleito diretamente. Em sua cachola, o hipoplausibilético parafusa q si os deputado constituinte optaram diretamente pelo voto obrigatório, então seus eleitor indiretamente desejavam o voto obrigatório.

"Indiretamente desejavam." HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Pelo mesmo raciocínio, os eleitor responsável por eleger gente brutesca e corrupta "indiretamente desejavam" a burrice, o roubo e a sem-vergonhice.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Resumindo, então, o assunto é gargalhável.

Mas…

Äs vez surge um ou outro dado q deixa o doutor ligeiramente encafifado. Parece q ontem um programa popular da tv brasileira elegeu o Xico Xaveco como ãã… "O MAIOR BRASILEIRO DE TODOS OS TEMPOS."

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Sim, Xico Xaveco, aquele pilantrinha semi-funcional q certa vez usou um rolo de gaze e um truque de espelhos pra "provar" a encarnação dum "espírito" de véu e luvas. Grande alma, talvez, mas… ¿¡¿O ¿MAIOR? brasileiro de ¿TODOS? tempo?!?

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
HAHAHAHAHAHAHA
(cóf)HAHAHAHAHAHAHA

Qdo até o Saturday Night Live é parca e porcamente copiado no Brasil, recebendo o título de… ãã… Saturday Night Live, já seria um grande brasileiro algum produtor de tv q criasse uma idéia original.

Segundo os arquivo do doutor (q podem tar incompleto, claro), a idéia do programa q elegeu o Xico Xaveco se originou na Inglaterra qdo, em 2002, a BBC organizou uma votação pública q elegeu os 100 maior britânico da história. Os seis mais votado foram:
    Winston Churchill
    Isambard Brunel (construtor de ferrovias)
    Princesa Diana (sim, tem gente idiota lá tbm)
    Charles Darwin
    William Shakespeare
    Isaac Newton

Em 2005, a França elegeu:
    Charles de Gaulle
    Louis Pasteur
    Abade Pierre (humanista)
    Marie Curie
    Coluche (sim, tem gente idiota lá tbm)
    Victor Hugo

No Brasil, os três mais votado foram Xico Xaveco, Princesa Isabel e Santos Dumont. Hm. A Isabel tar na lista talvez demonstre q não tinha só idiota votando, mas pô, né?

Mas voltemos ao voto obrigatório. Numa eleição totalmente ãã… facultativa tal como essa da tv, mais de 70% dos brasileiro q se abalaram à pegar um telefone e votar elegeram um malandrinho come-quieto especialista em fazer patso lacrimejar dentro dum barril. E é esse o motivo do cóf no meio da gargalhada plausível; pois ¿será q, num país tal como o Brasil –tão longe da Grécia e tão perto da selva– a obrigatoriedade do voto ajude à garantir a educação política e a equanimidade do povo brasileiro?

Hm.

Hmmmm....

Naaaaah. Não. É espiritismo demais.

29 setembro 2012

14 setembro 2012

Muçulmanos nocente

A coisa com muçulmanos extremista –e com cristãos fanático, judeus radical &c &c… na verdade, com qqer massa de manobra burra e intolerante– é q eles não enxergam a distinção entre ‘reprovar’ e ‘proibir’.

E a história desses radical no ocidente é a mesma há 3 mil anos: ideologias camponesa querendo governar a cidade.

¿Sabe qdo?

13 setembro 2012

As beata e as errata

O globe-trotter e mentor intelectual Carlos P. Motta tá de volta ao Brasil, e ora perambula em andanças pelo agradável nordeste brasileiro. Sesdia, tava lá olhando pruma tv num canto ligada na Rede Grobo, qdo, sem aviso ou guizo, ela exibiu pra nossa consideração um destrambélico anúncio institucional desses q ela produz toda hora –um jingolzinho genérico dizendo algo como "vc e a Grobo tão juntos neste barco e si vc mudar de canal, tou de mal". O experiente globe-trotter caiu na gargalhada, lógico, e vc logo já entenderá por quê.

Antes, lembremos Ari Toledo:



Com as beata em mente, veja o reclame da Grobo:



O reclame parece ter sido produzido pelo mesmo método: alguém fez a letra, outralguém fez a música, maisoutralguém fez a animação e aindoutralguém juntou tudo. O resultado é uma baderna confusa de mensagens contraditória. Mostrei à nosso epifrástico doutor e este gargalhou ainda mais q seu mentor, se possível.

Começa q, pô, diz q é homenagem à vários artista pernambucano, mas o jingol tem um ritmo totalmente pasteurizado, genérico e… e… impernambucano. ¿Como é q isso é uma homenagem, meu padim? "Homenagem" é a última consideração nesse reclame. A Grobo, tal como qqer outra emissora, só tem duas prioridades: anúncio e auto-promoção. Ela acordou uma manhã e pensou, "Hm… Acho q vou homenagear alguns famoso por aí pra promover à mim mesma."

HAHAHAHAHAHAHAHA

E aí tem os detalhe, né, q este não seria o DrPlausível se não enxergasse os detalhe. Siga com a letra:

é a riqueza q tem
    (em frente à um pobre casebre num terreiro seco)
é a história tbm
    (em frente à um mercado de camelôs vendendo artesanato barato e quinquilharias Made in China)
é a força duma cultura
    (cantado com uma *fortíssima* voz de enfisema, empunhando um violão de música folk euaense –note as tarracha)
Pernambuco no coração
    (figurativamente cantado por Alceu Valença –q, lastimo dizer, tem sérios problema cardíaco)
é o sotaque da gente
    (do mirante no lindo centro histórico de Olinda, avistando o horrendo horizonte predial de Recife)
é notícia presente
    (ao fundo, um casebre num sítio histórico –*tudo* à ver com "notícia presente")
é o jeito de a gente ser feliz
    (na sombra)
estamos sempre juntos
    (Naná Vasconcelos deve passar mais tempo fora do Brasil do q dentro)
cantando o coração do Nordeste
    ("cantando" justamente qdo surgem o trompete e o saxofone *tocando*)
é a grande mistura
    (numa sacada colonial igualzinha ä de qqer outro lugar do Brasil)
é antena e raiz
    (?!?) (e a antena só aparece na próxima cena)
é o jeito de a gente ser feliz
    (o jeito de ser feliz é pondo *grades de segurança* nas janela)
estamos sempre juntos
cantando o coração do Nordeste

    (novamente "cantando" e o sax *tocando*)
estamos sempre juntos
vc e a Rede Grobo Nordeste
Pernambuco no coração.

    (expressivamente abrindo os braço, o peito… êpa!)

Pô, prestenção, ô. HAHAHAHAHAHAHAHA

¿Pernambuco merecia esse despautério? O reclame pode se desculpar alegando ter sofrido de pouco investimento e falta de tempo, mas não há como não rir do grobeiro q o aprovou. Sorry.

Aliás, ¿como é q homenagear artistas consiste em imitar suas voz dublando bonequinhos caricato? Acho q vc já deve desconfiar por quê a Rede Grobo preferiu isso à homenageá-los com um polpudo cachê e participação em carne e osso, não? É pq caricatura, desenho ou outra forma de arte representando uma pessoa não pode legalmente ser associada à essa pessoa si não legendar e dizer q se trata realmente duma representação da pessoa; si vc publicar uma caricatura dalgum fulano famoso dando a bunda e aceitando suborno, o fulano não tem como te processar por danos moral &c pq não há como provar q a caricatura pretendeu mesmo representá-lo. Daí q a Grobo diz "homenagem" mas não diz à quem. Na verdade, ela tá é *usando* esses artista sem permissão ou remuneração.

HAHAHAHAHAHAHAHA

Mas ¿qual deles teria peito de reclamar, principalmente qdo suas carreira foram ajudada pela própria Grobo –règiamente jabada, claro?

HAHAHAHAHAHAHAHA

Não tem fim, a gargalhança do mundo.