A: blablabla blablabla blablabla e Fulana é uma loira burra.
B: ¿Que preconceito é esse contra loira?
A: ¿Como assim?
B: Vc chamou Fulana de “loira burra”.
A: Sim. Ela é loira e burra.
B: Então.
A: ¿Então o quê?
B: Vc tem preconceito contra loira.
A: ?!? Ué. Não tenho preconceito nem contra loira nem contra gente burra. Só disse q Fulana é uma loira burra.
B: Então. Isso evidencia preconceito contra loiras.
A: ¿Que tipo de preconceito?
B: De q toda loira é burra.
A: ?!? Si eu dissesse “japonês burro”, ¿seria preconceito de q todo japonês é burro?
B: Não.
A: ¿Por quê?
B: Pq japonês tem fama de inteligente, e vc sabe disso.
A: ¿Eles têm fama, ou os outros têm preconceito?
B: Fama; pois ser inteligente é bom.
A: Então, vc escuta “loira burra” e entende q, ALÉM de loira, é burra; e qdo escuta “japonês burro”, entende q APESAR de japonês, é burro.
B: Ãã… Sim.
A: E ¿EU é q tou sendo preconceituoso? Si digo q ela é “loira” e “burra”, ¿não tá óbvio q a loirice dela não tem NADA à ver com a burrice dela?
B: Vc tá dando à entender q acha q toda loira é burra.
A: Mas ¿por quê não é esse o caso si digo “japonês burro”? Si digo “casa térrea”, ¿tou dando à entender q toda casa é térrea? Si digo “cachorro fedorento”, ¿tou dando à entender q todo cachorro é fedorento?
B: Não, mas…
A: Mas…?
B: Mas toda pessoa q diz “loira burra” tá evidenciando preconceito contra loira.
A: ¿Por quê? ¿Não acabei de dizer q não tenho preconceito, e não acabei de explicar por quê não se pode inferir q eu tenha?
B: Mas todo o mundo sabe q toda pessoa q diz “loira burra” acha q toda loira é burra.
A: Todo o mundo menos eu, então. Pois EU acho q AQUELA loira é burra e isso foi a ÚNICA coisa q eu disse: q AQUELA pessoa é loira, e AQUELA pessoa é burra. Si vc me toma como IGUAL a TODO O MUNDO, então ¿quem tá sendo preconceituoso aqui?
B: Vc é duma presunção e arrogância insuportáveis.
A: Ok. Então, só pra terminar duma vez por todas nossa conversa numa boa, deixa eu te mostrar uma coisa sobre interpretação de texto:
[repetir tudo]
B: ¿Que preconceito é esse contra loira?
A: ¿Como assim?
B: Vc chamou Fulana de “loira burra”.
A: Sim. Ela é loira e burra.
B: Então.
A: ¿Então o quê?
B: Vc tem preconceito contra loira.
A: ?!? Ué. Não tenho preconceito nem contra loira nem contra gente burra. Só disse q Fulana é uma loira burra.
B: Então. Isso evidencia preconceito contra loiras.
A: ¿Que tipo de preconceito?
B: De q toda loira é burra.
A: ?!? Si eu dissesse “japonês burro”, ¿seria preconceito de q todo japonês é burro?
B: Não.
A: ¿Por quê?
B: Pq japonês tem fama de inteligente, e vc sabe disso.
A: ¿Eles têm fama, ou os outros têm preconceito?
B: Fama; pois ser inteligente é bom.
A: Então, vc escuta “loira burra” e entende q, ALÉM de loira, é burra; e qdo escuta “japonês burro”, entende q APESAR de japonês, é burro.
B: Ãã… Sim.
A: E ¿EU é q tou sendo preconceituoso? Si digo q ela é “loira” e “burra”, ¿não tá óbvio q a loirice dela não tem NADA à ver com a burrice dela?
B: Vc tá dando à entender q acha q toda loira é burra.
A: Mas ¿por quê não é esse o caso si digo “japonês burro”? Si digo “casa térrea”, ¿tou dando à entender q toda casa é térrea? Si digo “cachorro fedorento”, ¿tou dando à entender q todo cachorro é fedorento?
B: Não, mas…
A: Mas…?
B: Mas toda pessoa q diz “loira burra” tá evidenciando preconceito contra loira.
A: ¿Por quê? ¿Não acabei de dizer q não tenho preconceito, e não acabei de explicar por quê não se pode inferir q eu tenha?
B: Mas todo o mundo sabe q toda pessoa q diz “loira burra” acha q toda loira é burra.
A: Todo o mundo menos eu, então. Pois EU acho q AQUELA loira é burra e isso foi a ÚNICA coisa q eu disse: q AQUELA pessoa é loira, e AQUELA pessoa é burra. Si vc me toma como IGUAL a TODO O MUNDO, então ¿quem tá sendo preconceituoso aqui?
B: Vc é duma presunção e arrogância insuportáveis.
A: Ok. Então, só pra terminar duma vez por todas nossa conversa numa boa, deixa eu te mostrar uma coisa sobre interpretação de texto:
[repetir tudo]
