Nosso epitômico doutor, ora em Brasília solucionando detalhes especializadíssimos das relações Brasil-Japão, todo dia passa horas entuchado num escritório trabalhando com aquela seriedade peculiar dele. Tadinho.
Então, muito me agrada ver q pra ele é um alívio sair ao ar livre na capital brasileira e gargagargagargagargalhar sem parar vendo todo aquele imeeEEenso monumento ä estupidez q perpetraram Juscelino Kubitschek, Lúcio Costa, Oscar Niemeyer e o resto da patota hipoplausivirótica com sua visão futurista-década-de-cinqüenta-em-país-ingênuo-e-atrasado. O Niemeyer, como escultor, foi um péssimo comunista.
Já eu, acho triste. Tanta falta de cidade, de urbanismo, tanta falta de uso, de cuidado, tanta falta de escala humana, de conhecimento sobre o humano... puts, que lugar deprê. A imbecilidade e o desleixo do projeto todo são de lascar, ainda mais pq é impossível voltar atrás, dizer "Tscupaê, gente, aquela utopia pós-guerra corbuseriana não deu certo. Descobriu-se q as pessoas são seres humanos. Vortemo pro Rio. AQUILO é q é capitar."
Mas o doutor se esbalda. Ainda mais agora q acaba de voltar duma longa estadia numa CIDADE de verdade, pô, q os cidadãos usam, permeiam, articulam, discutem, conservam, embelezam e (só pra ratificar) usam. Em Brasília, o doutor começa à rir no Eixo Monumental, gargalha num Setor Habitacional qqer, e só pára (por dó) qdo chega nalgum Setor de Invasões Ilegais. Ô figurinha pra rir, viu. Daqui à pouco, até a Polícia Federal vai querer interrogar. Mas aí é q ele não vai parar mesmo.
Olha, ele até prometeu q, se a japonesada der uma brecha, ele manda umas fotos pra ilustrar as gargalhadas.
4 comentários:
Pra mim (que mora em Brasília), o pior de tudo é aquela história de ser Patrimônio Cultural da Humanidade, o que garante que a falta de vida geral da cidade ainda vai durar pelo menos alguns séculos.
tralfa,
Ahhh... Eu havia esquecido desse lance do Pat. Cul. da Hum.
HAHAHAHAHAHAHAHAHA
Que pataquada.
"A imbecilidade e o desleixo do projeto todo são de lascar, ainda mais pq é impossível voltar atrás, dizer "Tscupaê, gente, aquela utopia pós-guerra corbuseriana não deu certo."
Amen to that.
Agora é de surprender vindo de quem não consegue nem acertar a medida visual entre a sustentação e o sustentado? Veja no link.
http://grittypoet.blogspot.com/2008/04/speaking-of-neimeyer-and-selling.html
Gritty,
Muito interessante, o linque e o artigo todo lincado lá. De fato, aquele calombo com aquela passarela externa é uma aberração fraquíssima, e denuncia bem claramente q a período da criatividade e audácia do Oscarito terminou 30 anos atrás.
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